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No post de hoje iremos falar sobre empreender no Canadá. O empreendedorismo é um tema que sempre desperta muito interesse, principalmente dos brasileiros, que cada vez mais estão fazendo projetos e concretizando sonhos com a abertura de negócios, mesmo estando fora do país (inclusive no Canadá!). Mas o que será que os canadenses pensam sobre esta temática? Há incentivos para quem quer ser empresário? Vamos falar um pouco mais sobre este assunto.

A “Randstad”, empresa na área de recursos humanos, tem um levantamento chamado “Workmonitor”, em que realiza pesquisas em 33 países em todo o mundo (abrange a Europa, as Américas e a Ásia). Confira alguns dados divulgados este ano a respeito de “como os canadenses sentem com relação ao empreendedorismo?”, que refletem como pensam os profissionais do Canadá sobre o assunto. Foram considerados também as respostas obtidas nas outras partes do mundo, como se vê a seguir:

- No Canadá, 56% dos entrevistados disseram que possuem o desejo de empreender, enquanto a média dos outros países ficou em 53%. Isso demonstrou um cenário de otimismo com relação ao tema nesta parte da América do Norte, e portanto, mais da metade dos pesquisados consideram sim abrir o próprio negócio.

- No mundo, 28% dos que responderam a pesquisa afimaram que estariam dispostos a desistir de um emprego estável com o objetivo de se tornar um empresário. Desta vez, demonstrando um perfil mais conservador, os números apontaram que apenas 21% dos canadenses demonstraram que teriam coragem de encarar este desafio.

- A questão que propõe qual seria o comportamento dos entrevistados diante de uma situação que não foi determinada pelos mesmos, como por exemplo, a perda de um emprego, gerou como resultado que 44% dos canadenses, neste caso, estariam dispostos a pensar na criação de sua própria empresa. No mundo, foram 47% os que concordaram com esta possibilidade de que perante um fato como este surge a oportunidade de empreender.

- O total de 55% dos entrevistados no Canadá disseram que gostariam de ser um empreendedor, no entanto, eles acreditam que a chance de fracasso é muito grande para se arriscar em um projeto como este. Nas outras localidades, essa resposta foi dada por 57% dos entrevistados na média. A pesquisa revelou que aqueles com faixa etária mais jovem e os homens são os que tem mais medo de falhar do que os mais velhos, e também as mulheres.

Sobre as pequenas empresas...

Pensando no mercado de trabalho focado nas pequenas empresas e start-ups, que representam uma significante porcentagem das oportunidade de emprego no Canadá, 72% dos canadenses acreditam que a globalização torna o cenário mais difícil para as pequenas empresas prosperar.

Porém, veja como ficaram as demais respostas:

- Ao todo 79% dos canadenses concordaram que seu país é um ótimo lugar para abrir uma start-up. Este foi um dos maiores índices apurados a partir das entrevistas. Nas primeiras posições ficaram as respostas obtidas na Índia (com 86%) e na sequência, nos EUA (81%).

- Um total de 48% dos canadenses disseram que considerariam trabalhar em uma empresa start-up, o que siginifica somente um pouco a menos do que a média global, que foi de 50% de respostas positivas a esta questão.

- E 71% dos canadenses preferem fazer carreira em pequenas e médias empresas, em comparação com a média global que foi de 64%.

E você, quer empreender no Canadá?

Fizemos uma matéria especial com o título “Como abrir um negócio no Canadá?”, clique e confira! Saiba que neste texto tem detalhes a respeito da possibilidade de imigração para pessoas consideradas inovadoras, que irá gerar emprego e podem competir em escala global, além de citar algumas opções de possíveis benefícios e incentivos. As informações incluem ainda dados sobre oportunidades nas províncias de Alberta, Ontário e British Colúmbia.

Extra!!!

No site oficial do Governo do Canadá tem páginas especiais que trazem perguntas e respostas a respeito de diversos temas, inclusive para empreendedores. Por exemplo, quem quiser pesquisar mais a respeito do visto de “Start-up” (Start-up Visa) especificamente, irá conferir informações sobre questões como “os critérios de elegibilidade”, “qual o investimento mínimo exigido” e “como se dá o processo de candidatura dos interessados”. Para acessar esses e outros dados basta clicar aqui.

Não é nenhum segredo que o mundo do trabalho está mudando, e o trabalho autônomo está ficando cada vez mais presente na vida das pessoas, tanto no Brasil quanto no restante do mundo.

Até quase o final do século XX a relação das pessoas com o trabalho continuava seguindo a norma imposta até então, e era muito comum ver uma pessoa trabalhando numa mesma empresa por anos a fio, passando por vários cargos ao longo das décadas. O conceito de segurança no emprego era muito forte, e isso tem sido questionado já há muitos anos, como mostra uma reportagem da Folha do ano passado. Com crises econômicas acontecendo e com a globalização que faz com que a economia de vários países se inter-relacione de formas que simplesmente não aconteciam na época dos nossos pais, as pessoas têm cada vez mais tomado para si a tarefa de serem completamente responsáveis pelo próprio trabalho e pela própria renda.

Na categoria das pessoas que são chefes de si mesmas se encaixam os autônomos, também conhecidos como freelancers, e os empresários, por exemplo. Autônomos são pessoas físicas que trabalham por conta própria, não sendo contratadas por nenhuma empresa e tampouco possuindo empresa própria. É bastante comum vermos profissionais autônomos em profissões da área da saúde, como psicologia e fisioterapia, e também em áreas ligadas à tecnologia e mídias digitais, só para citarmos algumas. Já empresários são pessoas  que realmente possuem um CNPJ, e podem ou não contratar outras pessoas para trabalhar em sua empresa.

Nós já falamos bastante a respeito da comprovação de renda e de vínculos para vários tipos de vistos e também para a imigração para o Canadá.

Para relembrar, quem pretende ficar no Canadá por um período definido de tempo, como um residente temporário (com visto de turimo, estudo ou trabalho) precisa comprovar que:

Para os residentes permanentes, ou seja, para pessoas que estão em um processo de imigração, não é necessário comprovar vínculos, no sentido explícito de que a intenção de um imigrante (a princípio) não é voltar para o país de origem. Mas mesmo assim ainda será preciso comprovar renda ou uma quantia disponível para arcar com as despesas dos primeiros meses no Canadá, e também será preciso comprovar períodos de experiência de trabalho.

Para quem trabalha como funcionário com carteira assinada em uma empresa, as coisas parecem ser mais simples: basta enviar holerites, cartas de recomendação dos chefes atuais e antigos, e demais documentos que comprovem que o candidato realmente trabalhou na(s) empresa(s) em questão, como contratos de trabalho e declarações, por exemplo.

Mas como funciona essa questão quando se trata de um trabalhador autônomo, ou então de um empresário?

 

 

Residência temporária

No caso de pessoas que têm a intenção de residir no Canadá por um período definido de tempo, como é o caso de quem pretende aplicar para um visto de tursimo ou um visto de estudos ou trabalho, por exemplo, será necessário, em primeiro lugar, comprovar a existência de vínculo com o país de origem.

Nunca cansamos de enfatizar que quem terá a palavra final sobre se o seu visto será aprovado ou não será o oficial da imigração canadense que analisar a sua aplicação. Mesmo assim, é muito difícil que um visto seja recusado se o candidato obedecer a todos os requerimentos exigidos pela imigração para o seu tipo de visto.

Sendo assim, a comprovação de vínculo pode ser conseguida através de cartas e declarações que de fato comprovem que você tem laços com o seu país de origem, sendo que os laços mais fortes podem ser considerados trabalho, renda e família.

Em matéria de trabalho, pessoas autônomas podem comprovar o vínculo com a apresentação de declarações de prestação de serviços que realizam atualmente, demonstrados através de cartas de clientes e/ou empresas que receberam os produtos ou serviços do profissional, e de notas fiscais emitidas, por exemplo. Além disso, é possível dar foco ao desenvolvimento de carreira na carta de intenção do college ou da universidade. Dessa forma, mencionar que o curso irá contribuir para o desenvolvimento profissional quando o candidato voltar para o país de origem pode ser considerado um ponto positivo para a aprovação do visto.

No caso dos empresários, a questão da comprovação de vínculos pode ser resolvida com a apresentação do contrato social ou CNPJ e também de um documento do contador comprovando que a empresa está ativa e que possui rendimentos.

Em matéria de família, a questão pode ser delicada. Afinal, não basta ter parentes espalhados pelo país de origem com os quais o candidato nem sempre tem contato. Os familiares precisam ter um grau significativo de relacionamento com o candidato, como é o caso de cônjuge e filhos.

Outros meios para a comprovação de vínculo podem ser documentos que comprovem que o candidato possui obrigações financeiras e/ou fiscais com o país de origem, como é o caso de quem possui uma casa ou um apartamento próprio.

 

Residência permanente

No caso da residência permanente, a questão não é tão forte no sentido de comprovação de vínculos, já que, pela própria natureza da aplicação, considera-se que não há intenção de voltar para o país de origem. Aqui, no entanto, a comprovação da experiência profissional pode ser um fator chave para o sucesso da aplicação, principalmente em programas de imigração que concedem vários pontos para o quesito carreira, como o Express Entry.

Mas a comprovação de experiência de trabalho nem sempre é tão clara para os autônomos como é para os trabalhadores que são contratados por uma empresa. Mesmo que os procedimentos não sejam sempre claros, não significa que não sejam possíveis. No caso dos autônomos, a comprovação de experiência profissional pode se dar por meio de declarações de clientes e/ou empresas que recebem os serviços do profissional, e também pode se dar por meio de cartas de colegas e/ou professores que possam atestar quanto à atuação daquele profissonal, comprovando que trabalhou naquela função autônoma durante um certo período de tempo, exercendo um certo conjunto de atividades.

No caso dos empresários, a apresentação de um CNPJ pode facilitar um pouco as coisas, mas é preciso tomar cuidado para que o relacionamento com a empresa no Brasil não seja considerado um laço muito forte que possa, ao olhos do oficial da imigração, ser um obstáculo para a conquista da tão sonhada residência permanente. Portanto, ao imigrar, é preciso deixar claros os planos para que a empresa seja assumida por outra pessoa, ou então sobre como o candidato pretende conduzir os negócios uma vez que pretende imigrar para o Canadá.

 

Programas para trabalhadores autônomos

Para quem tem interesse em trabalhar como autônomo no Canadá, o país oferece recursos bem interessantes que podem incluir workshops, palestras, aulas e programas de mentorship, ou aconselhamento e orientação oferecidos por um profissional mais experiente que faz as vezes de um tutor.

Um exemplo desses serviços é o FuturPreneur Canada, que oferece uma série de programas que podem ser mais ou menos adequados às necessidades de cada novo entrepreneur. Um desses programas é dedicado exclusivamente a imigrantes, desde que possuam entre 18 e 39 anos de idade e estejam no Canadá por um período inferior a 60 meses. Isso equivale a 5 anos, então os “futurpreneurs” contam com bastante tempo para planejar suas aventuras. Os recursos disponíveis são vários: aperfeiçoamento do plano de negócios, mentoring, financiamento (que pode variar seu limite máximo de 15.000 a 45.000 dólares canadenses), além de oportunidades de networking.

Existem também vários outros programas destinados a fornecer recursos para empreendedores e profissionais autônomos. Estamos falando do S.U.C.C.E.S.S. e da YMCA de British Columbia, por exemplo, e também dos Small Business Enterprise Centres de Ontário.

O Canada Business Network é um site que oferece uma série de informações, dicas e recursos para quem pretende começar uma empresa no país, e tem até mesmo informações específicas por área de atuação, como Food Truck, Restaurant and Catering e Women Entrepreneurs, para citar algumas.

 

Quer saber mais sobre ser autônomo no Canadá? Entre em contato conosco!

 

Leia também:

Você sabe o que é o Labour Market Impact Assessment (LMIA)?

 

 

Ser um profissional liberal ou empresário é um cenário bastante comum atualmente. Mas sempre surge aquela dúvida: Como vou comprovar vínculos sem carteira assinada?

Antes de mais nada é importante ressaltar que o resulta da sua aplicação dependerá única e exclusivamente do oficial de imigração responsável pelo caso, sendo assim, se julgar necessário, ele poderá solicitar documentação extra, complementando o que já foi enviado, ok?

No caso de profissionais que exercem funções que não o levam a ter carteira assinada e holerites (contracheques), o ideal é reunir documentações que comprovem, por exemplo no caso de Empresários, que a empresa está ativa, que possui contrato social, CNPJ, faturamento mensal etc.

 

Sendo assim é importante inserir na documentação:

- Cópia do Contrato Social;

- Decore e/ou Pró-labore do Contador, indicando o faturamento total da empresa nos últimos meses e a retirada do proprietário ou sócio-proprietário nos últimos meses.

 

Já no caso de trabalhadores Autônomos, que nem sempre possuem CNPJ, a comprovação pode ser feita por meio de declarações dos clientes e/ou empresas que recebem o serviço deste profissional, as notas fiscais emitidas e /ou comprovantes de pagamentos pelos serviços prestados.

 

Mas eu sou freelancer, e aí?

No caso dos Freelancers, pode-se ser utilizada a mesma estratégia do trabalhador autônomo, além de ter também a opção de incluir o contrato de prestação de serviços atual, de algo que você esteja oferecendo e desenvolvendo como freelancer naquele momento.

Comprovações de trabalhos anteriores não são usadas, pois elas não comprovam o seu vínculo atual.

Lembre-se quanto mais sólidas as comprovações, mais chances de um resultado positivo.

 

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