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Estudar no Canadá é o sonho de muitos brasileiros, além de ser uma grande referência em ensino, o país é um verdadeiro exemplo de qualidade de vida. Além disso, o governo canadense também possui diversos programas para atrair estrangeiros, oferecendo possibilidades reais para quem deseja estudar e ou até viver por lá permanentemente. Confira as dicas que selecionamos para quem deseja estudar no Canadá e esta começando do zero.

Defina um objetivo

Para estudar no Canadá é preciso ter clareza em seu objetivo. Existem muitas formas de estudar no país, basta escolher o programa que melhor se encaixa na sua realidade. Em suma; é obrigatório que seja um curso de inglês ou francês, um programa pós secundário em um college, ou até mesmo uma graduação, mestrado ou doutorado. 

Outra coisa importante para estudar no Canadá é conhecer todos os programas e opções disponíveis no país. Acima de tudo, pesquise sobre as diversas opções de universidades e instituições de ensino. Dessa forma, você irá descobrir os benefícios e particularidades de cada uma. Lembre-se que o Canadá conta com instituições de ensino internacionalmente renomadas.

Reflita sobre como estudar no Canadá pode contribuir com a sua carreira e desenvolvimento profissional. Sobretudo, considere a grade curricular do programa de estudo do seu interesse para ter uma boa noção do que você vai aprender. Definindo esta etapa, vai ser mais fácil pensar no objetivo dos seus estudos em uma instituição de ensino canadense.

Proficiência em um dos idiomas oficiais do Canadá

Os cursos de idiomas não exigem que o aluno comprove proficiência em inglês ou francês. Porém, cursos de Ensino Superior exigem um nível de proficiência que varia de acordo com o programa cursado. Para comprovar o domínio da língua, o aluno pode usar o certificado de proficiência no idioma. Em alguns casos, o resultado de um teste da própria instituição, ou outra prova que seja reconhecida. Afinal de contas, como é possível que você vá estudar no Canadá sem saber falar a língua do país, não é mesmo?

Desde já; é preciso saber que são aceitos como certificados de proficiência aqueles obtidos através do TOEFL para o inglês norte americano. O IELTS baseado no inglês britânico e o TEF para medir o nível de francês. Ainda que, o resultado destes testes saia na hora, pode levar algum tempo para ter a certificação em mãos. Por isso, é preciso se programar com antecedência para realização da prova. Lembre-se que os certificados de proficiência têm período de validade. 

Alguns alunos ainda não estão com o inglês ou francês afiados para fazer um destes testes para conseguir estudar no Canadá. Antes de tudo, é preciso saber que alguns programas de ensino dos colleges e universidades passaram a aceitar o certificado de conclusão de um programa de inglês ou francês, desde que realizado dentro do Canadá. Este estudo do idioma é voltado basicamente para preparar o aluno para as aulas no programa pós-secundário que fará. Nestes casos o aluno recebe do college ou universidade, uma carta de aceitação condicionada a conclusão deste curso de idiomas. Por fim; na instituição de ensino o aluno precisa apresentar o certificado que demonstra o nível de proficiência exigido. Os cursos de idioma que condicionam a aceitação dos estudantes em programas de nível superior, são chamados de pathway.

Planejamento financeiro 

Não é novidade para ninguém que o planejamento financeiro é fundamental para quem sonha estudar no Canadá. Em síntese, se você tem uma bolsa de estudos, ou até mesmo que estes estudos sejam pagos por uma outra pessoa, a tarefa de organizar os custos que envolvem adquirir educação fora do país é de responsabilidade do estudante.

Existem gastos fixos que farão parte da vida financeira de qualquer pessoa que esteja estudando no Canadá. Portanto; é preciso realizar o planejamento financeiro de acordo com a situação de cada estudante e também do programa de estudo escolhido. Pesquise as formas de pagamento da instituição de ensino escolhida e tenha uma planilha financeira contemplando todos os gastos que irão envolver estes estudos. 

Contudo; considere despesas com transporte, moradia, alimentação, seguro saúde, lazer e também para comprar roupas adequadas para enfrentar o inverno canadense. Planeje com antecedência como irá transferir o seu dinheiro para o país e sobre a abertura de uma conta bancária no Canadá. Lembre-se de sempre considerar uma margem de despesas extras e estar preparado para a possibilidade de uma variação na cotação do dólar canadense.


Busque ajuda de especialistas

Apesar das universidades e o próprio governo canadense fornecerem a informações em seus sites oficiais, estudar no Canadá exige cuidado e muita atenção aos detalhes, o que pode exigir muito do seu tempo e energia. Nesse sentido, recomendamos sempre procurar um especialista no assunto para evitar erros durante a aplicação e garantir que o programa escolhido é o ideal para você. 

Antes de mais nada, quando chegar o momento de aplicar para o seu visto de estudo, procure por profissionais regulamentados pelo RCIC (Regulated Canadian Immigration Consultants) isso significa que este profissional passou por um processo longo de estudos e capacitação para exercer a profissão. Além de conhecer as regras de imigração e todos os processos de vistos, estes consultores são licenciados pelo órgão de imigração e devem seguir regras de ética estando sujeitos às leis do governo Canadense.

De antemão, não esqueça que ao contratar um consultor não licenciado, este profissional não estará solicitando o visto por você, não terá permissão para representá-lo junto a Imigração caso necessário e muito menos defender na língua oficial do país os seus interesses. Isso significa que; se algo der errado no seu processo e você for questionado pelo governo Canadense, este profissional não poderá ajudá-lo e o seu planejamento corre um sério risco de dar errado.

Agora que você já sabe quais são as 4 dicas para tornar o seu sonho de estudar fora do país realidade, é hora de colocar em prática. A consultora de imigração e fundadora da Immi Canada, Celina Hui, é uma profissional regulamentada pelo governo Canadense e possui mais de 14 anos de experiência em processos de imigração e vistos. 

Ficou com aquela vontade de estudar no Canadá? Conheça nossos serviços e fale com especialistas no assunto. Acompanhe também nossos conteúdos no Facebook e Instagram.

Você está pensando em fazer um intercâmbio para o Canadá? Seja para melhorar o seu inglês ou para fazer uma graduação sanduíche, ou mesmo para fazer um curso universitário inteiro por aqui: existem algumas dicas que você pode seguir para que o seu tempo no Canadá seja inesquecível, não importa a duração do seu curso ou do período total do seu intercâmbio! Saiba o que a Immi recomenda para que você aproveite o seu período de intercâmbio da melhor forma possível!

 

Dica #1: Pratique o seu inglês!

Não é à toa que essa é a nossa Dica# 1! O Canadá é um país em que a língua inglesa é uma das duas línguas oficiais (juntamente com o francês, que só é falado mesmo em Québec), falada pela maioria esmagadora das pessoas.

Saber falar inglês não é apenas uma questão de sobrevivência, de saber o suficiente para se fazer entender. É uma questão de saber a diferença entre:

a) Fazer um intercâmbio e ver coisas legais, e
b) Conhecer os detalhes da cultura de um outro país, apreender as diferenças da melhor forma possível, percebendo nuances nos diferentes estilos de comunicação e em como tudo isso influencia o dia a dia das pessoas, fazendo do Canadá, bem, o Canadá.

O que muita gente acaba fazendo, principalmente se ainda está aprendendo o inglês e não tem muita facilidade ou fluência no idioma estrangeiro, é falar inglês somente com pessoas que não falam o português, sendo que tanto dentro de casa quanto com amigos o português continua sendo a língua oficial. Isso faz com que você não se exponha ao inglês por tempo suficiente para que realmente consiga um bom estado de imersão no idioma, a ponto de conseguir “pescar” as nuances e os regionalismos da língua.

Essa dica é extremamente importante caso o seu período de intercâmbio seja curto, ou seja, com duração de menos de 1 ano. 1 ano parece muito tempo, mas na verdade passa muito rápido, e por isso precisamos aproveitar esse tempo da melhor maneia possível. Afinal, é uma experiência que você vai levar para a vida toda, não é mesmo? Por isso mergulhe no inglês sem medo! Mesmo que você ainda não seja muito fluente: os canadenses logo percebem quando uma pessoa não tem muita facilidade com a língua, e sabem que isso significa que a pessoa está se esforçando para aprender. Eles valorizam isso. Portanto, nada de timidez: no Canadá, faça como os canadenses!

 

Dica #2: Saia da sua zona de conforto!

Assim como falamos na Dica #1, nós brasileiros acabamos muitas vezes tendo dificuldade de sair da nossa zona de conforto com relação ao idioma. O lado negativo disso é que quem não sai da zona de conforto acaba não se abrindo também para ter novas experiências: existem pessoas que estão aqui já há mais de 5 anos e ainda não sabem falar inglês muito bem.

Isso não acontece somente com os brasileiros, é claro, mas é uma característica comum para os estudantes estrangeiros. Nossa dica, então, é: não fale só português em casa! Saia da sua zona de conforto, converse com pessoas novas, não busque somente grupos de amigos brasileiros.

 

Dica #3: Faça amigos do mundo todo!

Na escola, no trabalho, nos happy hours do pessoal do escritório. O Canadá é um país extremamente rico no que diz respeito à diversidade e ao multiculturalismo, e conhecer pessoas e fazer amigos que vêm de outros países ao redor do mundo pode ser uma experiência extremamente enriquecedora.

Além de praticar o inglês, quem tem amigos de outros países pode se aprofundar um pouco mais nas particularidades de cada cultura, incluindo comidas típicas, linguagem, modo de se relacionar com os outros. Além do mais, você vai se surpreender como os costumes de outros países podem ser tão diferentes dos nossos!

Além de ser uma experiência ótima em termos de aproveitar o intercâmbio, conhecer amigos quem vêm de várias partes do mundo é uma experiência que você vai levar para a vida toda: saber que existem diferentes maneiras de ver o mundo, diferentes jeitos de interpretar as coisas e de se relacionar com o mundo podem fazer com que a gente perceba que podemos aprender muito uns com os outros!

 

 

Dica #4: Embarque em aventuras!

Roadtrips! Quem não gosta da ideia de pegar um carro e dirigir meio que sem destino para conhecer outras cidades no caminho? Você pode querer conhecer as cidades de que todo mundo fala: Vancouver, Victoria, Calgary, Edmonton, Toronto, Montréal. Ou então você pode simplesmente dirigir por estradas menos conhecidas e se deparar com cidadezinhas que são muito charmosas e fora das vistas da grande maioria dos turistas.

Você gosta de fazer trilha e acampar? Os verões canadenses chamam os amantes da natureza para experimentar o que o país oferece de melhor: trilhas, montanhas, praias, cachoeiras. Se você seguir a nossa Dica #3 e fizer alguns amigos canadenses que também gostem de praticar essas atividades, você pode conhecer lugares mágicos que talvez não conheceria sozinho.

Aventuras podem ser tão emocionantes quanto descer a montanha de snowboard pela primeira vez, ou tão simples quanto passar uma tarde no campo colhendo maçãs.

 

Dica #5: Experimente coisas diferentes!

Lembra da regra sobre a zona de conforto? Isso mesmo: esqueça a zona de conforto! Estando num país tão aberto à imigração que é possível encontrar pessoas do mundo inteiro em uma só cidade, o Canadá é o melhor país do mundo para se experimentar coisas diferentes, seja em termos de comidas típicas, seja em termos de aventuras, ou então estilos de música e festivais! Vale muito a pena aproveitar eventos e conhecer coisas novas.

Por exemplo, você já comeu Tikka Masala? Sabe o que é Bánh Mì? E Chow Mein então? A diversidade dos restaurantes nas grandes cidades do Canadá é maravilhosa. Tem comidas para todos os gostos. Quem sabe um deles não vai te deixar com água na boca com um prato que você nem sabia que existia?

Além de comidas típicas e festivais, o que você acha de experimentar um novo hobby? O Canadá é o lugar certo para isso, com opções para todos os gostos: desde artes manuais (para quem gosta, vale a pena dar uma olhada na Michael’s) até esportes aquáticos ou de inverno: você pode fazer aulas, alugar equipamentos, fazer aulas experimentais, ou então embarcar por conta própria em uma aventura do seu gosto!

 

Dica #6: Faça um trabalho voluntário!

Fazer um trabalho voluntário é uma grande oportunidade para:

Muitos estudantes internacionais e também canadenses se engajam em algum tipo de voluntariado, o que é uma prática muito comum por aqui. Além de ser legal para a comunidade, um trabalho voluntário pode trazer muitos benefícios para quem o pratica, sendo que o maior deles é a possibilidade de praticar o idioma e também algumas habilidades e conhecimentos específicos que podem depois ser usados para enriquecer o currículo e conseguir um bom emprego no país, caso o seu plano seja trabalhar por aqui.

Existem muitos tipos diferentes de trabalhos voluntários. A grande maioria deles, no entanto, tem a ver com lidar com pessoas de uma forma ou de outra: seja através da participação em eventos, onde geralmente os voluntários ajudam com ushering, ou seja, fazem as vezes de lanterninha, seja através da coordenação de atividades em grupo, como é o caso dos centros comunitários que oferecem atividades gratuitas (ou a preços reduzidos) para todas as faixas etárias.

 

 

Dica #7: Descubra o que o Canadá tem de melhor!

Se você já seguiu todas as dicas anteriores e já foi fazer roadtrips, conheceu pessoas novas, experimentou a culinária de outros países, e se você já é mestre em sair da sua zona de conforto, aqui vai um desafio: conhecer o Canadá em todos os seus pequenos detalhes! Como?

Viajando para as grandes cidades e conhecendo os mais interessantes pontos turísticos a gente pode ter uma experiência maravilhosa sobre o país e sobre a cultura, certo? Mas muitas vezes também existem belezas escondidas fora dos olhos dos turistas, e principalmente fora dos lugares mais óbvios. Tirando uma tarde para caminhar pela cidade, por ruas pequenas e meio que sem destino, você pode encontrar riquezas que vão te surpreender. São coisas como arquitetura (que muda drasticamente de uma rua para a próxima, na divisão meio que imaginária entre os “bairros” das cidades canadenses), praças escondidas, árvores retorcidas que parecem ter milhões de anos de idade… Crianças saindo em fila da escola para passear no parquinho, senhoras de idade saindo para fazer compras, pais que se exercitam enquanto levam os filhos para um passeio de carrinho… Esquilos, texugos, águias... Se você também se delicia com essas belezas que fogem do óbvio, experimente caminhar pela cidade, e você vai ter uma tarde maravilhosa. Ah, não esqueça de levar uma boa câmera!

 

Quer saber mais sobre programas de imigração para o CanadáEntre em contato conosco!

 

 

O sistema de ensino no Canadá é igual ao do Brasil, certo? Tem ensino fundamental, ensino médio, cursos técnicos, universitários, mestrado e doutorado, certo? Hmm… será?

É verdade que o sistema como um todo por aqui é muito parecido com o nosso em alguns aspectos, mas existem algumas diferenças fundamentais que devem ser observadas se você tem interesse em seguir seus estudos por aqui.

A lógica quanto à sequência da educação continua sendo a mesma: para fazer o ensino médio você precisa ter passado pelo ensino fundamental, para fazer um curso profissionalizante ou universitário você precisa estar no final do ensino médio ou já ter encerrado o ensino médio. Para fazer mestrado você precisa ter feito um bacharelado, e assim por diante.

A nomenclatura, no entanto, muda bastante. E também muda a organização geral dos cursos, as matérias, assim como os requerimentos para que o estudante seja aceito (o que é muito importante principalmente quando o caso é mestrado ou doutorado).

 

Programs, courses, majors e minors

No Canadá, não podemos traduzir “cursos” (como conhecemos no Brasil) como “courses”. O motivo? Um “course” no Canadá é uma “matéria” ou “disciplina” no Brasil. Se você quer dizer “eu cursei Filosofia”, querendo dizer que todos os seus 4 anos universitários foram dedicados à Filosofia, e disser “I took a philosophy course”, os canadenses irão entender que você fez uma matéria cujo assunto era Filosofia, independentemente do “curso” que você fez na universidade. “Cursos” brasileiros são equivalentes aos “programs” canadenses. Um “program” é um conjunto de “courses”, ou matérias.

No entanto, diferentemente do que acontece no Brasil, os programs canadenses não são fechados, ou seja, aqui é possível fazer alguns courses (matérias) fora do seu program. E aqui entramos no assunto de “majors” e “minors”. Dificilmente um canadense (ou americano, já que a lógica é a mesma), irá falar “Eu cursei Ciência da Computação” (“I had a program on Computer Science). Ele irá, sim, falar “Meu major é em (“I majored in”) Ciência da Computação”.

Um major é definido em termos de “core courses”, ou seja, matérias principais. São as matérias que fazem com que o program seja, de fato, focado em, por exemplo, Ciência da Computação. Além disso, existem as matérias (courses) eletivas, em que o aluno efetivamente escolhe, baseando-se, por exemplo, em seus interesses ou na relevância que aquele assunto terá para o mercado de trabalho, por exemplo. Essas matérias eletivas irão complementar os créditos (credits) do programa. Os créditos, por sua vez, são contados a partir de um sistema de pontuação, em que cada course (matéria) possui um número definido de credits, e, para se completar um program, é preciso completar um certo número de credits, o que é possível quando se somam todos os credits dos courses concluídos.

Minors, por sua vez, são formados por conjuntos menores de “core courses”, que são realizados em paralelo aos cursos do major. Assim, você pode sair da universidade com um major em Ciência da Computação e um minor em Filosofia. O minor possui “core courses” suficientes para ser classificado como pertencente à área da Filosofia, mas, ao mesmo tempo, não possui courses suficientes para ser considerando aprofundado à maneira de um major.

 

 

BA, BSc, Undergrad e Grad School 

No Brasil, quem faz um curso universitário se forma com um título de bacharelado (ou licenciatura, dependendo do caso e/ou do ano em que você se formou). No Canadá, quem faz um curso universitário sai da universidade com um BA ou um BSc. BA é a sigla para Bachelor of Arts, que geralmente é utilizada para cursos mais teóricos e focados na profissão como é praticada atualmente, ou seja, não são necessariamente muito focados em pesquisa para o avanço da profissão. Já BSc é a sigla para Bachelor of Science, que é destinada para cursos que dão bastante ênfase em pesquisa científica. É comum que uma universidade ofereça em seu “menu de cursos” dois cursos com um mesmo título (por exemplo, Ciência da Computação) mas que, na sequência, são diferenciados por um “BA” ou um “BSc”, de acordo com a ênfase dada à pesquisa científica em cada um deles.

Tanto o BA quanto o BSc são boas opções, dependendo do foco do estudante. Como ocorre para (quase) todas as coisas no mundo, não existe uma escolha que funcione para todo mundo, então o programa que irá funcionar melhor para você irá depender das suas prioridades. Se você deseja ingressar na profissão logo ao se formar (ou, de preferência, antes), talvez um BA seja uma melhor escolha, porém se você pretende ir para a área da pesquisa científica na sua profissão, um BSc pode abrir mais portas.

A experiência profissional também é importantíssima no caso de quem quer seguir em frente na carreira acadêmica. Por experiência profissional nós queremos dizer experiência direta em trabalhos de pesquisa científica. Trabalho voluntário, participação em grupos de estudos, participação em grupos de associações universitárias, presença em sala de aula, proximidade com os professores, etc. Tudo isso pode contar pontos valiosos, pois para um mestrado (Master’s Degree), ter referências é extremamente importante. E essas referências devem ser dadas por professores que realmente atuaram com você em projetos de pesquisa, idealmente por grandes períodos de tempo (6 meses, 1 ano, ou mais).

O nosso “doutorado” é o “PhD” do Canadá. Tanto o Master’s Degree quanto o PhD são considerados “graduate studies”, ou, para os íntimos, “grad school”. Bacharelados são considerados não como “cursos de graduação”, como no Brasil, mas como “undergraduate studies”, ou “undergrad”.

O título que foge a essa lógica é o “postgraduate”, que se refere a cursos que são feitos após qualquer graduação - e aqui queremos dizer “conclusão bem-sucedida” -, seja de ensino médio ou de um curso universitário ou college.

Falando em college, esse é um termo que pode confundir muita gente, já que pode ser usado de maneiras diferentes dependendo do contexto. Em conversas informais, quando uma pessoa diz “college” (“when I was in college…”) ela pode estar se referindo tanto a um curso universitário quanto a um curso profissionalizante, realizado em um college propriamente dito. Outras palavras mais genéricas podem ser usadas, como “uni” (para se referir a uma universidade, independentemente do tipo de curso que a pessoa realizou) ou “school” (para se referir a literalmente qualquer tipo de curso, desde ensino fundamental até PhD. Nesse caso, geralmente o que irá definir o contexto será o restante da frase, por exemplo: “I went to school to become a therapist”. Se você sabe que no Canadá psicólogos só podem atuar com um PhD, então “school” está se referindo, na verdade, a “grad school”, ou PhD)

Confuso? À primeira vista todos os conceitos parecem assustadores para quem está na posição de decidir o que estudar. Mas fique tranquilo: dê tempo ao tempo e procure se familiarizar com os termos canadenses: quanto mais informações você tiver, mais fácil será a sua decisão.

Outra informação interessante: “degree” é uma palavra usada para se referir a bacharelado, mestrado e doutorado de maneira ampla (sendo usado no lugar de academic degree). Exemplo: quando uma pessoa pergunta se você tem um “degree”.

 

Statement of Completion, Certificate, Associate Certificate e Diploma

Esses títulos são voltados para cursos que têm, geralmente, duração mais curta quando comparados aos cursos universitários (BA e BSc). São cursos que podem ser oferecidos também por universidades, mas que geralmente são oferecidos por escolas profissionalizantes ou técnicas, ou universidades tecnológicas. Assim como no Brasil, no Canadá as universidades tecnológicas e os cursos técnicos/tecnólogos têm fama de serem mais voltados para o mercado de trabalho e de serem cursos “hands on”, ou seja, com um componente prático muito forte, seja por meio de estágios ou mesmo de colocação profissional.

Um Statement of Completion é concedido ao aluno que se formou em um programa de curta duração. Ele nada mais é do que um documento formal que irá servir para comprovar que o aluno passou por aquele programa de estudos. Um Certificate é fornecido para programas que são intensivos e “hands on”, ou seja, focados em preparação profissional. Um Associate Certificate geralmente se refere a um programa de estudos mais abrangente, que pode contar com matérias que não têm necessariamente a ver com o assunto principal do programa.

Diplomas são como são chamadas as credenciais adquiridas após um período mais longo de estudos, também focando em teoria e prática. São geralmente (mas não sempre) atrelados a programas full time, enquanto que os outros títulos são geralmente atrelados a programas part time, em que os courses (matérias) podem ser realizados na medida da disponibilidade do aluno (geralmente à noite ao aos sábados), devendo ser completados em um período máximo de anos, de acordo com as exigências de cada instituição de ensino.

 

 

Vestibular?

Nem nos Estados Unidos nem no Canadá existe o conceito de vestibular como conhecemos no Brasil. A ideia de fazer uma prova que abrange todas as matérias do ensino médio para aí sim definir se um estudante poderá ocupar uma vaga em uma universidade não funciona por aqui. Em vez disso, o método de ingresso nas universidades se dá através de aplicações, como se você estivesse aplicando para um emprego. Só que diferente, é claro.

Como funciona: assim como no Brasil, no Canadá você pesquisa quais são as suas instituições de interesse, e dá uma olhada nos requerimentos de entrada de cada uma e de cada programa de estudos. Aqui, caso o requerimento principal seja a conclusão do ensino médio, é possível que programas diferentes exijam um desempenho diferente dos candidatos. Assim, o desempenho total ao longo do ensino médio poderá contar pontos valiosos na hora de aplicar para uma vaga em uma universidade, pois cada universidade possui requisitos diferentes para aceitar candidatos. Quanto aos programas, eles podem exigir que você tenha cursado, no ensino médio, matérias eletivas (sim, também existem matérias eletivas no ensino médio) que complementem os seus estudos em ciências aplicadas, por exemplo, caso você esteja aplicando para um programa na mesma área. Além disso, os requerimentos quanto à língua inglesa são bastante rigorosos também, sendo geralmente mais rigorosos nas universidades (BA, BSc e acima) do que para os programas técnicos e tecnólogos.

Cada universidade ou instituição de ensino possui o seu application package, um conjunto de folhetos informativos sobre os cursos e sobre os requerimentos de cada curso, formulários e demais checklists para a aplicação. Em posse desse kit, que geralmente é disponibilizado online (inclusive, a grande maioria das instituições de ensino hoje está realizando suas aplicações 100% online), você pode começar a reunir seus documentos e suas traduções juramentadas, se for o caso, e enviar a sua aplicação, por e-mail ou por correio. A sua aplicação será avaliada e, se você for considerado apto para iniciar os seus estudos, você pode ser convidado para uma entrevista, na qual você deverá “defender” o seu desejo de estudar aquele programa específico naquela universidade específica. Você pode falar sobre os seus objetivos acadêmicos e profissionais, e sobre como a sua parceria com aquela instituição de ensino pode ser benéfica para os dois lados.

As aplicações contam com deadlines, então é importante ficar atento. Cartas de referência de professores (mesmo que do ensino médio) e um portfolio dos projetos que você desenvolveu (dependendo da área) podem ser documentos extras para reforçar a sua aplicação e fazer com que você se destaque da maioria. No caso do mestrado ou do PhD, referências são essenciais, e a aplicação pode ser muito enriquecida através de experiência de trabalho, especialmente em pesquisa científica.

 

Saiba mais sobre como fazer para estudar no Canadá: veja também:

Visto de estudo para o Canadá

Quero estudar e trabalhar no Canadá, como funciona?

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