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Quem já pesquisou lugares para alugar durante uma temporada de férias em uma cidade diferente muito provavelmente já ouviu falar do Airbnb.

O Airbnb é uma iniciativa relativamente nova em termos de hospedagem, em que você pode oferecer a sua própria casa para hóspedes que têm interesse tanto em pagar mais barato do que um hotel quanto em apreender um pouco mais a respeito da cultura local através da convivência direta com pessoas que realmente moram naquela região.

A empresa Airbnb Inc. foi lançada originalmente em 2008. Com sede em San Francisco, na Califórnia, hoje conta com o site que hoje é conhecido por milhares de pessoas em 34.000 cidades em 190 países ao redor do mundo. A iniciativa já existe também no Brasil, e está ficando cada vez mais popular entre turistas e viajantes de todo o mundo por ser uma alternativa mais barata e que desafia a tradicionalidade dos hotéis.

Funciona assim: quem tem interesse em ofecer a sua casa para hóspedes em viagem pode utilizar o site para mostrar o espaço disponível. Quanto mais detalhes, mais atraente o espaço vai ser para possíveis hóspedes, que vão poder saber quais amenidades terão, quais são as regras da casa, assim como poderão também se informar a respeito de distâncias de pontos turísticos e opções de transporte. O anfitrião deve fornecer fotos (que podem ser tiradas por um fotógrafo profissional como um serviço disponível através da própria empresa Airbnb) e deve deixar claros os dias que estão disponíveis para o recebimento de hóspedes.

A grande sacada do empreendimento é que fica a cargo do anfitrião aceitar ou não o hóspede interessado, podendo conversar com ele através de um sistema de mensagens privadas, assim como definir o preço a cobrar por noite, podendo fazer modificações de preço nos finais de semana e nas altas temporadas da região onde mora. E não é obrigatório deixar a casa disponível por nenhum período mínimo nem máximo, sendo que tudo isso fica a cargo do anfitrião.

Através do site, também é possível escrever comentários e reviews a respeito do espaço, do anfitrião, e, no caso do anfitrião, também é possível escrever reviews sobre os hóspedes. Assim, futuros anfitriões e também futuros hóspedes podem saber o que esperar daquele espaço que lhes interessa ou daquela pessoa que está interessada em se hospedar.

 

 

Quanto à segurança, a Airbnb oferece um seguro e também recomenda que o anfitrião tome providências adicionais para que o período de estadia seja o mais agradável possível.

Embora a prática de ganhar um dinheiro extra através do Airbnb esteja se tornando cada vez mais popular por ser aberta para todos, é preciso notar, no entanto, que alguns contratos de aluguel não permitem sublocação através desse sistema. Como falamos em um texto de outubro aqui no nosso blog, existem regras específicas para strata buildings, que também podem ser um empecilho para fazer negócios através do Airbnb. Isso não significa, no entanto, que você não possa utilizar os serviços como um hóspede, quando decidir ir conhecer outras cidades no Canadá ou fora dele.

De acordo com uma matéria publicada em fevereiro no site de notícias CBC News Ottawa, a prática do Airbnb está modificando o modelo tradicional da indústria de hospitalidade, e os hotéis estão perdendo clientes para os novos anfitriões. A província de Ontário, que já permite a prática do serviço de car sharing Uber, quer “abraçar essas mudanças”, segunndo o ministro das finanças Charles Sousa. Ele ainda diz que a nova economia que se abre com serviços como Uber e Airbnb representa um "potencial significativo para a criação de empregos e para acelerar o crescimento, a produtividade e a inovação”.

Segundo matéria publicada também em fevereiro no jornal Huffington Post, o governo de Nova Scotia também está estudando a possibilidade de aproveitar melhor essas mudanças, de acordo com Martha Stevens, CEO em exercício do Tourism Nova Scotia. “Isso [inovações como Airbnb e Uber] veio para ficar, e queremos entender e melhorar algumas dessas novas tecnologias porque é isso que os consumidores estão pedindo”.

Como resultado, a economia está mudando através da tecnologia e da inovação. Os consumidores, principalmente os mais jovens, não estão mais interessados em serviços tradicionais que oferecem relativamente poucos benefícios por um preço alto, como é o caso de alguns hotéis (também aqui entra a dificuldade de encontrar hotéis disponíveis em alta temporada em certos destinos), de agências de turismo ou mesmo de companhias de táxi. No final da história, é o consumidor que decide pelos serviços que quer utilizar, e, como consequência, as empresas e também os governos precisam abraçar essas mudanças, como já acontece (ao menos em teoria) em Ontário e Nova Scotia.

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