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Procurar um apartamento para alugar no Canadá pode ser feito a partir de diferentes formas: pesquisas online, contratação de empresa especializada, contato direito com administradores de prédios ou o proprietário, indicação de conhecidos, e por aí vai. Neste processo estão em jogo desde o valor disponível para a moradia, até as facilidades ou dificuldades que a localização pode impactar no dia a dia. Além disso, há necessidade de se entender algumas regras na relação entre o landlord (quem aluga) e tenant (quem mora).

Primeiramente, é bom sempre lembrar que algumas políticas de locação podem mudar de acordo com a província ou território do país. Para a elaboração deste conteúdo, a base foram os procedimentos de Ontário, uma das províncias mais procuradas pelos recém-chegados, principalmente a região em que está Toronto, a maior cidade canadense. Embora alguns dados abaixo possam ser um pouquinho diferentes se o seu destino é outra localidade, não se preocupe, pois com certeza irá ajudar no momento em que encontrar o seu novo lar.

Assinando o contrato

Item básico é que um contrato de locação de um apartamento deve ser lido na íntegra e depois assinado por você e a pessoa ou empresa responsável pelo imóvel. Este documento é muito importante, pois nele constam os direitos e deveres de ambas as partes. Aqueles recém-chegados que estão em fase de aprendizado do idioma inglês (ou francês) devem ter atenção redobrada, e se necessário, buscar ajuda de alguém que possa traduzir todos os termos.

Existem casos em que há somente um acordo verbal, principalmente quando se trata de um período de aluguel curto ou quando é apenas um quarto dentro da unidade de moradia. Nestas situações os cuidados devem ser maiores, pois apesar de o Canadá ser um país muito seguro, isso não significa que estamos livres de más intenções. Desta maneira, formalizar tudo o que foi combinado, e ter uma cópia deste papel, é a melhor saída.

Independentemente da forma do contrato, quem aluga um imóvel em Ontário está protegido pela lei local (Residential Tenancies Act), mesmo que não haja nada por escrito. Mas caso ocorra algum problema, fica mais difícil provar as condições as quais a locação foi acertada entre as partes. E em geral, este importante documento traz as seguintes informações:

  1. A data e o período de locação (geralmente 12 meses)
  2. Valor do aluguel e como serão os reajustes (normalmente uma vez por ano)
  3. O que está incluso no aluguel ou requer taxa extra (aquecimento, estacionamento, usa da academia do prédio, lavanderia, etc)
  4. As regras vigentes com relação ao edifício, as áreas comuns e a unidade de apartamento

Conheça alguns deveres do morador

Casa canadenseConheça agora alguns direitos do morador

Alugou um apartamento, gostou do local e em breve vai vencer o primeiro ano de contrato... e agora?

Antes de vencer o contrato é enviado um aviso que informa o valor do reajuste do aluguel, bem como se você tem interesse em continuar o contrato. Neste momento o inquilino pode optar pela renovação de mais um ano ou por pagar “mês a mês”, ou seja, não é mais obrigado a renovar por 12 meses. E se após esse primeiro ano o morador decidir sair do apartamento precisa escrever uma carta e entregá-la 60 dias antes do mês em que irá deixar o prédio.

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Vai ficar em “homestay”? Então confira as dicas!

Fontes: http://www.legalaid.on.ca/en/  /  https://settlement.org/downloads/First_Days_Guide_EN.pdf http://www.mah.gov.on.ca/page137.aspx

O “homestay” é hoje uma opção de estadia para milhares de pessoas que decidem vir para o Canadá. Famílias canadenses e de centenas de outras nacionalidades que vivem no país, recebem em suas casas estudantes e até mesmo turistas, com a chance obterem juntos uma experiência de compartilhamento tanto de espaço como de cultura. Para viver essa realidade, em primeiro lugar, é preciso estar aberto, sem preconceitos, disposto a tentar se integrar ao novo ambiente da melhor maneira possível.

Em linhas gerais, quem opta por ficar em “homestay” compra este serviço de estadia junto a uma empresa especializada no assunto, ou diretamente com uma instituição de ensino, pois muitas delas mantêm um departamento específico para moradia. No momento da contratação, é importante já deixar bem claro as suas preferências quanto ao local, como por exemplo, a não existência de bichinho de estimação caso tenha alergia ou detalhes de possíveis restrições alimentares.

Ao receber o contato e o endereço de destino, outra dica bacana é antes mesmo do embarque enviar um e-mail ou contatar via rede social, para se apresentar aos anfitriões, sentir a receptividade e abrir um espaço de diálogo. Aliás, conversar é o aliado fundamental tanto para estreitar relações, quanto para resolver qualquer tipo de problema que possa vir a existir.

E para ajudar no sucesso desta temporada de hospedagem em um “homestay”, selecionamos algumas dicas importantes que você não deve esquecer durante a passagem (ou início de vida!), neste lar no Canadá:

Respeite as regras e interaja!

Assim que chegar no endereço de destino, lembre que sorrir é um bom cartão de visita e pode marcar positivamente o primeiro contato. Muitos optam por entregar uma “lembrancinha”, que embora não seja obrigatório, pode ajudar a “quebrar o gelo” e demonstrar simpatia. Mas a partir daí, compreenda que logo de cara é preciso saber as regras da residência que devem ser respeitadas por todos, como por exemplo, a primeira: no Canadá deve-se tirar os sapatos ao entrar na casa.

Portanto, é primordial entender como tudo funciona, os horários das refeições, o que pode ou não ser feito e usado. Tire todas as dúvidas e mesmo que neste primeiro momento haja alguma barreira do idioma, tente confirmar o máximo de informações possíveis, se precisar use um tradutor no celular ou o dicionário, e não tenha vergonha de errar.

Observe bem o ambiente, conheça o bairro e quando surgir alguma questão ou algo que não lhe é familiar, pergunte mesmo, não fique com dúvida. Este é um ótimo exercício tanto para saber mais a respeito da cultura local quanto para enriquecer o vocabulário. A presença de outras pessoas na casa é também uma oportunidade de interação e compartilhamento de experiências, por isso, nada de se fechar no quarto todos os dias.

Sinta-se em casa, mas não abuse!

Além de um teto, o objetivo é se integrar ao ambiente e aprender com a família no novo país, certo? Esteja preparado para conviver com hábitos e práticas diferentes das suas, respeitando cada nacionalidade, religião e costumes. E isso significa também não ficar muito à vontade andando com roupas íntimas pela casa, deixar de contribuir com tarefas como lavar as louças e manter o quarto organizado, ou escutar som alto. Se policie quanto a isso e caso se sinta incomodado com algo do tipo, você também tem o direito de alertar o responsável pela residência.

Até na hora de tomar banho pode gerar problemas, sabia? Há culturas em que não costumam ter esse hábito de higiene diariamente, enquanto grande parte de nós brasileiros tomamos banho mais de uma vez por dia e alguns até possuem o hábito de demorar embaixo do chuveiro. Explique sobre a sua rotina, verifique se existe alguma restrição no seu “homestay”, e de qualquer forma seja consciente para evitar o desperdício de água.

Mas se tiver um problema...

Espera-se de um “homestay” que seja um espaço de acolhimento, respeito, troca de experiências, que a casa esteja em boas condições e tudo o que foi contratado seja cumprido. Mas, infelizmente, pode acontecer algo não planejado neste caminho, portanto, os problemas mais simples ligados à rotina da casa devem ser relatados para o próprio dono, com o objetivo de que seja resolvido. Já alguma situação mais grave precisa ser informada à agência responsável ou a instituição de ensino, para que providenciem os devidos encaminhamentos, como a troca de local e até mesmo, se necessário, o descredenciamento da residência.

 

Você já esteve em um "homestay"? Se sim, compartilhe conosco nos comentários as suas dicas!

 

 

 

 

Então você tomou a decisão de deixar o seu país e viajar para outro? Independentemente do tempo que durar essa estadia, é natural que surjam certas inseguranças, não é mesmo? Há incertezas que somente serão esclarecidas quando chegar ao destino propriamente dito, não tem jeito. Mas duas coisas são certas: quem estiver munido de informações antes do desembarque já tem certa vantagem, e nesta aventura quanto mais pessoas conhecer, melhor.

Se o seu destino é o Canadá, saiba que as cidades são multiculturais, principalmente as maiores, ou seja, nelas moram cidadãos que nasceram em diferentes partes do mundo, o que torna rica a troca de experiências. Realmente é necessário chegar de mente e coração abertos, colocando o respeito em primeiro lugar, ir intendendo como as pessoas vivem, e assim fazendo as próprias conexões.

Geralmente, é no homestay ou “casa de família”, no apartamento de um amigo ou na residência previamente alugada, em que começam as interações de verdade. Na hora de conversar na mesa e se integrar com as pessoas presentes, ou prestar atenção às regras que um novo morador precisa saber, podem ser momentos de se apresentar melhor e ter a oportunidade de conhecer alguém.

Aqueles que chegam ao Canadá para estudar, possuem a oportunidade de formar laços de amizades na escola de idiomas, no College ou Universidade. Já as muitas famílias que chegam com crianças também conseguem construir nos parquinhos, centros comunitários e demais espaços públicos, contatos com outros pais e trocar informações valiosas.

Você pode estar pensando que estas não são tarefas super fáceis, principalmente por questões ligadas a comunicação e comportamentos distintos, certo? É claro que irão existir barreiras, tanto do seu lado quanto do outro, mas o importante é tentar e buscar os caminhos agindo com naturalidade, e mais uma vez, respeitando cada interlocutor. Diante disso, é inclusive bem comum que haja uma maior identificação mesmo com outros brasileiros ou pessoas de países da América Latina, por exemplo. Mas isso não precisa ser regra e lembre-se que cada indivíduo sempre terá uma experiência única!

Conecte-se!

A internet hoje é um completo universo para a busca de informações e interações. No Facebook, assim como ocorre no WhatsApp, há grupos que são formados para troca de mensagens e atualmente existem diálogos entre pessoas de centenas de cidades canadenses. Estamos falando de comunidades nos mais variados idiomas e sobre os mais distintos temas (compra e venda, conhecer pessoas, vagas de trabalho).

Fazer parte desses ambientes focados nos seus interesses, como por exemplo, sobre eventos na localidade a qual está indo ou buscar amigos para praticar o inglês ou francês, são excelentes oportunidades de se conectar. Comece a sua pesquisa agora! Inclusive a Immi Canadá também está presente nas principais redes sociais, sempre com dados atualizados e respondendo dúvidas para ajudar quem sonha em vir para esta parte da América do Norte!

Já a plataforma do LinkedIn é bastante utilizada pelos recrutadores canadenses e se o seu objetivo é fazer um contato mais no campo da sua profissão, não descuide de seu perfil e explore ao máximo a ferramenta. Por isso, não deixe de ler a matéria “LinkedIn: empresas do Canadá de olho no seu perfil, pois lá tem mais detalhes e dicas valiosas para um profissional estar presente de forma positiva nesta rede.

Existem ainda, claro, os aplicativos específicos para marcar encontros e estes também são bastante utilizados pelos que querem conhecer pessoas. Vale reforçar que como em todo o ambiente online, é necessário ficar atento com quem conversa e as informações que compartilha, então aproveite para conferir também o conteúdo que elaboramos no texto “Atenção! Todo cuidado é pouco…”.

Gentileza gera gentileza!

Desejar um “bom dia”, abrir um sorriso, sempre dizer “obrigado”, fazer um trabalho voluntário (se tiver devidamente autorizado pelo país) ou dar aquela ajuda na hora do trabalho escolar, são práticas positivas que valem em qualquer parte do mundo e sempre abrem portas. O Canadá leva a fama de ter um dos povos mais educados e gentis do mundo, e não é à toa, por isso é fundamental interagir desta forma e com o passar do tempo muitas amizades irão acontecer, seja você um viajante solitário ou entre familiares.

É claro que para uma pessoa que chegou recentemente, sem ter referências locais, amigos de infância ou muitos familiares por perto, parece algo difícil de contornar, não é mesmo? Porém, lembre-se que esta é a realidade de milhares de crianças, jovens e adultos neste país que é formado por milhões de imigrantes. Só não vale deixar de se integrar, pois com certeza do lado de fora de sua moradia no Canadá tem alguém também querendo fazer uma nova amizade.

E se você já está no Canadá e tem dicas para quem está chegando, ou ainda uma bela história de amizade para compartilhar, contribua também deixando um recadinho aí nos comentários!

 

 

 

 

Visto, mala, curso... tudo ok! Mas bem antes do embarque, ainda na fase de planejamento de um intercâmbio, está na lista de decisões importantes o endereço que servirá de abrigo no país de desembarque. Essa não é somente uma informação a ser apresentada para o oficial de imigração no aeroporto, e sim um item que merece atenção.

Todos os passos para a viagem envolvem expectativa. Em meio a um turbilhão de emoções, se deparar com um ambiente seguro e aconchegante pode acelerar o processo de adaptação. Para quem tem como destino a casa de um parente ou amigo, comemore! Creio que essa situação seja a mais confortável e de certa forma previsível.

Já eu e meu marido fizemos parte dos marinheiros de primeira viagem em Toronto, sem rostos conhecidos por aqui. Por isso decidimos pela estadia em homestay durante o primeiro mês. Nesta opção uma família local recebe o estudante, disponibiliza um quarto que em geral tem cama, armário, escrivaninha, acesso à internet, e pode incluir facilidades como refeições e roupa lavada.

Portanto, neste quesito o nosso raciocínio foi o seguinte: ficar cerca de trinta dias em solo canadense para pesquisar as melhores alternativas para um casal, visitar os locais e finalmente decidir a moradia dos próximos cinco meses (considerando inicialmente seis meses como período total da viagem).

Queridos, chegamos!

Não ficamos no homestay de uma família de canadenses como alguns intercambistas buscam. Aliás, optar por Toronto é estar disponível para experenciar um lar de pessoas de diferentes nacionalidades: ser multicultural é uma das principais características da cidade. No nosso caso, os donos da casa eram de origem italiana.

A residência tinha três andares, uns nove quartos, ficava numa rua bonita, perto da estação do metrô (a nossa principal exigência) e de um shopping center. Havia a comodidade de ter as roupas lavadas uma vez por semana. Convivemos por lá com jovens da Ucrânia, Colômbia, Sibéria e também brasileiros.

homestay Toronto

O homestay em que fiquei era pertinho deste shopping e do lado de uma estação de metrô: a localização facilitou muito os primeiros dias em Toronto.

Mas nem tudo foi um mar de folhas de maple. Financeiramente foi o mês que mais gastamos com moradia. Fiz uma pesquisa rápida e a mesma estadia atualmente em Toronto tem o preço médio de $700 a $900 dólares canadenses por quatro semanas, dependendo da localização. Vale reforçar que embora seja um casal no mesmo quarto, a cobrança é individual. Na época não recebemos nenhum desconto no valor.

O cardápio era quase sempre o mesmo, com os horários das refeições previamente estipulados. Tínhamos uma porta determinada de acesso à casa, que não era a principal, e a interação com os donos foi pequena. Também não cultivamos o hábito de chamá-los de "pai" e "mãe" como fazem muitos estudantes.

Por outro lado, nós não enfrentamos situações como alguns amigos que tiveram, por exemplo, um controle rígido com relação ao tempo na hora de tomar banho. Além disso, embora a casa estivesse sempre cheia, nunca houve problema com barulhos... o que nos surpreendeu.

Mais experiências...

Aqui em Toronto eu tive ainda a oportunidade de ouvir diversas histórias. Tenho uma amiga que se hospedou no homestay de um casal filipino que a tratou como uma filha. Havia somente ela na residência e era normal ao longo do dia receber o telefonema da "mãe" falando de opções para o jantar.

Há colegas que moraram com verdadeiros guias turísticos e que até promoveram festas. Mas também teve caso em que foi preciso que a escola de inglês (ou a agência responsável pela viagem) providenciasse a troca de família. Isso por causa de desconfortos, como a falta da refeição já paga ou por ser longe do curso.

Portanto, diante desses relatos, caro leitor, permita-me recomendar que antes de fechar um contrato de homestay tente captar o máximo de informações sobre o local de estadia. Mas saiba também que é preciso vir de coração aberto e sempre pronto para respeitar e aprender com as diferenças.

É bom saber que caso haja algum problema que não se resolva com um simples diálogo com os donos da casa, basta reportar para quem intermediou a contratação (se houver). Afinal, uma boa experiência desde a chegada rende momentos felizes e pode gerar amizades para a vida toda.

E você, viveu também uma história em homestay? Compartilhe com a gente!

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