O Canadá possui belas estradas, com paisagens espetaculares, de costa a costa, além de um trânsito bem seguro. Seja como turista, estudante ou morador, se você quer se locomover por este país dirigindo é fundamental saber que há diferenças na legislação e regras de condução, tanto em comparação ao Brasil quanto entre as províncias e territórios canadenses.
Portanto, é preciso ter em mente que mais do que pesquisar a respeito das exigências para se tirar uma licença para dirigir no local, por exemplo, existem informações importantes para proceder dentro da lei nesta parte da América do Norte. Lembrando que as penalidades para as pessoas que não cumprem as normas de trânsito são bem rigorosas!
Confira a seguir as diversas dicas que selecionamos sobre este tema:
Leis e regras de condução
Antes de começar a guiar é necessário aprender as regras da província ou território em que está (ou que pretende visitar), e saiba que elas podem sim mudar de acordo com a localidade. Para conhecer essas normas, uma sugestão é buscar a cópia do guia de condução específico do lugar em que irá guiar.
Confira abaixo os links de sites oficiais dos departamentos responsáveis em cinco províncias canadenses (aproveite também para saber mais sobre o tema “permissão de dirigir” em cada uma delas):
Em caso de acidente de trânsito, nunca se esqueça de...
Se você sofrer um acidente com outro veículo ou ainda atingir um pedestre, saiba que é considerado um crime grave deixar a cena da ocorrência. O governo do Canadá orienta que diante dessas situações é preciso ligar para o número de emergência, que é o “911”, para chamar a polícia e uma ambulância (se necessário). Caso a ocorrência envolva mais de um carro, você deve trocar as seguintes informações com o outro motorista: nome, endereço, número de telefone, placa do automóvel, número da carteira do motorista, nome da empresa de seguros e o plano contratado.
Compra, aluguel e seguro de automóvel
Você pode comprar um carro novo, usado de um revendedor de automóveis ou ainda direto de um proprietário. Neste momento, pode-se obter mais informações a respeito do veículo junto ao departamento responsável na respectiva província e checar também os direitos e deveres no “Manual do Consumidor do Canadá”.
Caso você opte por alugar um carro, além das empresas tradicionais as quais paga-se uma diária ou período maior, há ainda cidades do Canadá, como Toronto e Vancouver, em que existe a possibilidade de utilizar um veículo compartilhado. Assim, na Car2go e na Modo, por exemplo, é possível fazer o aluguel por apenas algumas horas, contando já com o seguro e a gasolina embutidos no valor total do serviço.
É ilegal dirigir um automóvel sem seguro no Canadá! Desta forma, seja um carro próprio ou alugado, é obrigatório que o mesmo esteja segurado. Se você precisar conduzir regularmente em veículo de um amigo ou parente, deve certificar-se de que seu nome está listado entre os condutores autorizados da seguradora.
Assim como no Brasil, existem distintas coberturas como aquelas que indenizam apenas os valores relativos aos custos de danos de seu carro, de terceiros, podem incluir as lesões do condutor e passageiros, etc. Além disso, no momento de fechar o contrato com a seguradora será levado em conta aspectos como: a sua idade, experiência e histórico de condução, endereço de residência, entre outros.
Dirija sempre com muita segurança
No período que neva no Canadá é preciso ter a atenção redobrada e existem vários itens e procedimentos de segurança que devem ser considerados. Entre eles, saiba que há pneus específicos para estes meses de frio, que inclusive são obrigatórios em várias províncias. A velocidade também deve ser reduzida, bem como a distância do carro da frente precisa ser maior, já que aumenta o risco de se perder o controle do automóvel.
Se tiver filhos, conforme citamos, cada província e território tem suas próprias restrições para o assento infantil para o carro e o uso do banco auxiliar. Mas em linhas gerais, a criança sempre deve estar no banco de trás e a verificação da relação de peso e altura ideal junto ao fabricante também são procedimentos indispensáveis.
No caso de um recém-nascido no país, é mandatório deixar o hospital com a cadeirinha específica, e há locais em que um profissional da maternidade inspeciona o item antes de autorizar a saída do bebê. De acordo com o site do Ministério dos Transportes do Canadá, existem quatro estágios quando o assunto é a famosa “cadeirinha infantil”:
Estágio 1: fase em que as crianças utilizam o assento voltado para trás
Estágio 2: quando o assento deve ser voltado para a frente
Estágio 3: necessidade do uso do assento de elevação
Estágio 4: fase do cinto de segurança
É necessário se atentar também para o fato de que os assentos possuem data de validade que se estiver expirado, com algum tipo de dano ou esteve em um carro que sofreu algum tipo de colisão, deve ser imediatamente substituído. Mais detalhes a respeito da utilização de cadeiras de bebês em carros no Canadá você encontra clicando aqui.
Aproveite para ler também!
Ontário: posso dirigir com a CNH do Brasil?
Dirigindo no Canadá: Tudo o que você precisa saber - Parte 1 e Parte 2
Principal fonte: http://www.cic.gc.ca/english/newcomers/after-transportation-driving.asp
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No post de hoje iremos falar sobre empreender no Canadá. O empreendedorismo é um tema que sempre desperta muito interesse, principalmente dos brasileiros, que cada vez mais estão fazendo projetos e concretizando sonhos com a abertura de negócios, mesmo estando fora do país (inclusive no Canadá!). Mas o que será que os canadenses pensam sobre esta temática? Há incentivos para quem quer ser empresário? Vamos falar um pouco mais sobre este assunto.
A “Randstad”, empresa na área de recursos humanos, tem um levantamento chamado “Workmonitor”, em que realiza pesquisas em 33 países em todo o mundo (abrange a Europa, as Américas e a Ásia). Confira alguns dados divulgados este ano a respeito de “como os canadenses sentem com relação ao empreendedorismo?”, que refletem como pensam os profissionais do Canadá sobre o assunto. Foram considerados também as respostas obtidas nas outras partes do mundo, como se vê a seguir:
- No Canadá, 56% dos entrevistados disseram que possuem o desejo de empreender, enquanto a média dos outros países ficou em 53%. Isso demonstrou um cenário de otimismo com relação ao tema nesta parte da América do Norte, e portanto, mais da metade dos pesquisados consideram sim abrir o próprio negócio.
- No mundo, 28% dos que responderam a pesquisa afimaram que estariam dispostos a desistir de um emprego estável com o objetivo de se tornar um empresário. Desta vez, demonstrando um perfil mais conservador, os números apontaram que apenas 21% dos canadenses demonstraram que teriam coragem de encarar este desafio.
- A questão que propõe qual seria o comportamento dos entrevistados diante de uma situação que não foi determinada pelos mesmos, como por exemplo, a perda de um emprego, gerou como resultado que 44% dos canadenses, neste caso, estariam dispostos a pensar na criação de sua própria empresa. No mundo, foram 47% os que concordaram com esta possibilidade de que perante um fato como este surge a oportunidade de empreender.
- O total de 55% dos entrevistados no Canadá disseram que gostariam de ser um empreendedor, no entanto, eles acreditam que a chance de fracasso é muito grande para se arriscar em um projeto como este. Nas outras localidades, essa resposta foi dada por 57% dos entrevistados na média. A pesquisa revelou que aqueles com faixa etária mais jovem e os homens são os que tem mais medo de falhar do que os mais velhos, e também as mulheres.
Sobre as pequenas empresas...
Pensando no mercado de trabalho focado nas pequenas empresas e start-ups, que representam uma significante porcentagem das oportunidade de emprego no Canadá, 72% dos canadenses acreditam que a globalização torna o cenário mais difícil para as pequenas empresas prosperar.
Porém, veja como ficaram as demais respostas:
- Ao todo 79% dos canadenses concordaram que seu país é um ótimo lugar para abrir uma start-up. Este foi um dos maiores índices apurados a partir das entrevistas. Nas primeiras posições ficaram as respostas obtidas na Índia (com 86%) e na sequência, nos EUA (81%).
- Um total de 48% dos canadenses disseram que considerariam trabalhar em uma empresa start-up, o que siginifica somente um pouco a menos do que a média global, que foi de 50% de respostas positivas a esta questão.
- E 71% dos canadenses preferem fazer carreira em pequenas e médias empresas, em comparação com a média global que foi de 64%.
E você, quer empreender no Canadá?
Fizemos uma matéria especial com o título “Como abrir um negócio no Canadá?”, clique e confira! Saiba que neste texto tem detalhes a respeito da possibilidade de imigração para pessoas consideradas inovadoras, que irá gerar emprego e podem competir em escala global, além de citar algumas opções de possíveis benefícios e incentivos. As informações incluem ainda dados sobre oportunidades nas províncias de Alberta, Ontário e British Colúmbia.
Extra!!!
No site oficial do Governo do Canadá tem páginas especiais que trazem perguntas e respostas a respeito de diversos temas, inclusive para empreendedores. Por exemplo, quem quiser pesquisar mais a respeito do visto de “Start-up” (Start-up Visa) especificamente, irá conferir informações sobre questões como “os critérios de elegibilidade”, “qual o investimento mínimo exigido” e “como se dá o processo de candidatura dos interessados”. Para acessar esses e outros dados basta clicar aqui.
O Ministro Federal do Emprego Jason Kenney disse em Ottawa que está disposto a estender para outras províncias as medidas que tem dado Alberta para alguns de seus trabalhadores estrangeiros temporários.
Em uma carta enviada ao conservador MPs na última semana, Kenney diz que o Governo Federal está dando uma isenção para os trabalhadores temporários estrangeiros em Alberta, desde que atendam a critérios rigorosos.
Kenney ressaltou que isso vai permitir que os empregadores solicitem o Labour Market Impact Assessments (LMIA – Antigo LMO) enquanto os seus trabalhadores estrangeiros temporários perseguem a imigração permanente.
Ainda na carta, o Ministro diz que o Citizenship and Immigration Canada irá fornecer uma autorização de trabalho “ponte” de um ano para TFWs (Temporary Foreign Workers) que estão sujeitos ao limite de quatro anos.
Com isso, os empregadores que possuem TFWs que já se candidataram a imigração e estão na fila de espera para que sejam avaliadas as aplicações, poderão ficar um pouco mais tranquilos.
The Alberta Federation of Labour diz que o governo conservador cedeu à pressão dos empregadores com baixos salários, esses que querem se aproveitar dos trabalhadores estrangeiros temporários por um longo período de tempo.
"Em junho do ano passado, o governo Harper prometeu limitar o número de TFWs que os empregadores de baixos salários poderiam contratar. Mas agora, eles silenciosamente estão quebrando a promessa e mudando as regras ", disse o presidente da AFL Gil McGowan em um comunicado nesta terça-feira.
McGowan disse que este novo plano do governo Harper é "cínico, sorrateiro e mesquinho", porque eles tentaram vestir-se como um ato de bondade para com os milhares de TFWs que enfrentam a perspectiva de deportação próximo a 1º de Abril.
1º de abril é o prazo final para os trabalhadores que estão no âmbito deste programa, que têm estado em Alberta desde 2011 ou antes, deixar o país, de acordo com os novos critérios do LMIA.
"A triste verdade é que a maioria dos TFWs com baixa qualificação em questão nunca irão se classificar para a residência permanente nos termos do programa Federal Express Entry, já que esse tem um sistema de pontos que dá preferência a trabalhadores com qualificações elevadas e altos níveis de educação", McGowan disse.
Após as críticas, Kenney disse que as medidas não são isenções para o programa TFW.
“Isso é um pequeno ajuste para ajudar as pessoas que estão inclusas nestes casos, onde provavelmente, vão obter a residência permanente de qualquer maneira. Ele só lhes permite ficar no Canadá até que seja pronunciada a decisão final ", disse Kenney aos jornalistas em entrevista ontem, terça-feira (03).
"Se outras províncias têm uma circunstância semelhante, onde eles têm um atraso em seu programa de imigração e eles têm uma preocupação semelhante, estamos dispostos a estender a mesma política para eles, em princípio”, completou o Ministro.
Kenney disse Alberta passou por uma grande dificuldade, já que eles tinham um grande atraso em seu programa de candidatos para a imigração.
O governo federal introduziu novas regras em junho, para limitar o número de trabalhadores estrangeiros que grandes e médias empresas estão autorizadas a contratar. As mudanças visam garantir os canadenses como primeira opção.
Após uma análise cuidadosa de informações, inclusive de canadenses por meio Service Canada’s Confidential Tip Line Confidential (uma espécie de Disque-Denúncia), foi decretado que, a partir de agora, o ESDC não mais aprovarão processos de LMO’s para ocupações relacionadas ao setor de Serviços de Alimentos (Food Service Sector).
Os LMO’s não serão processados para ocupações classificadas pelo 2002 Norte American Industrial Classification System (NAICS 2002) em ocupações na área de alimentação e bebidas (NAICS subsector 722). Especificamente, certas profissões relacionadas à vendas e serviços e vendas, e gestão de serviços, tal como estabelecido na Classificação Nacional Ocupacional (NOC 2006).
Por favor, veja abaixo a lista para obter mais detalhes.
Os Aplicantes e Empregadores que tenham apresentado a solicitação e pagos a taxa de processamento para uma dessas ocupações, mas que ainda não receberam o retorno sobre o LMO, será devolvido o valor total da taxa de processamento.
As empresas que obtiveram uma aprovação “Unnamed LMO “(ou seja, onde os nomes dos candidatos não foram especificados), o mesmo será suspenso e não será pocssível conseguir uma permissão de trabalho.
O objetivo principal destas mudanças, é garantir que o canadense possui prioridade ao aplicar para um vaga de trabalho no Canadá.
Veja a lista:
Fonte Oficial: http://www.esdc.gc.ca/eng/jobs/foreign_workers/lmo_ref/index.shtml#noc
O Ministro do Comércio Internacional do Canadá, Ed Fast, anunciou neste mês uma nova Estratégia Internacional de Educação, que tem como objetivo manter ou melhorar a posição global canadense no ensino superior. O plano, que estabelece metas abrangentes para atrair mais pesquisadores internacionais e estudantes para o país, tem o Brasil como um dos principais focos, reforçando a parceria de longa data entre os dois países.
A ação irá aprofundar os vínculos de pesquisa entre instituições de ensino canadenses e estrangeiras e estabelecer uma parceria com províncias e territórios do Canadá e todos os principais parceiros do setor de educação, incluindo o setor privado. A ação é o resultado de uma ampla iniciativa que compõe o Plano de Ação para o Mercado Global anunciada recentemente pelo Governo do Canadá.
O plano contará com um fundo de investimento contínuo de 5 milhões de dólares canadenses por ano, e será dedicado a apoiar os objetivos da Estratégia de Educação Internacional. Este investimento será direcionado principalmente para a promoção do Canadá como o principal destino de educação para estudantes em seis mercados prioritários, sendo eles: Brasil, China, Índia, México, Vietnã, Norte da África e Oriente Médio.
A ideia é dobrar até 2022, o número de estudantes internacionais que escolhem o Canadá como destino para estudos e pesquisas. No ano passado, o país recebeu mais de 265.000 estudantes estrangeiros.
Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco: contact@immi-canada.com
Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/academico/canada-quer-estudantes-brasileiros/84304/