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Orçamento: como guardar dinheiro para o plano Canadá?

Orçamento: como guardar dinheiro para o plano Canadá?

18 de abril de 2017

Quando se fala em imigração e mudança de vida, invariavelmente vamos nos deparar com os custos dos nossos sonhos. Nesse caso eles costumam ser altos e demandam, muitas vezes, economia e planejamento financeiro para atingir os objetivos.

Uma das primeiras perguntas que quem quer morar no Canadá se faz é quanto vai precisar gastar. A resposta é: depende. Primeiro temos que analisar qual é o processo que será usado como caminho. Caso a família venha diretamente pelo processo do Express Entry, por exemplo, e já entre no Canadá com o cartão de Residente Permanente (PR), o custo é menor do que um casal que tente imigrar com um dos dois fazendo um college e outro com o Open Work Permit (OWP), que é o visto de trabalho que permite que o cônjuge de quem estuda trabalhe em período integral.

Em qualquer opção de imigração, seja pelo Express Entry, Self Employed, processos provinciais, dentre outros, existe uma quantia mínima que precisa ser provada ao governo canadense. Esse valor que é exigido comprova que a pessoa, ou a família, tem recursos para se manter no país por pelo menos um ano, que é um tempo que o Canadá considera suficiente para adaptação, procura por emprego, etc. O valor para uma pessoa é de $12.164 dólares canadenses (CAD), para um casal aumenta para $15.143. Com um filho se deve comprovar $18.617 e para cada membro a mais da família o montante aumenta em cerca de $3.200 CAD. É importante frisar que este valor deve estar parado em conta corrente, investimentos ou aplicações. O candidato deve apresentar extratos bancários dos últimos quatro meses e, caso haja um montante maior e não usual depositado sem explicação na conta bancária, é importante justificar de onde veio esse valor, se da venda de um carro ou casa, por exemplo.

A prova de fundos não inclui os gastos com vistos, agência, passagens aéreas, pagamento dos estudos no Canadá, ou eventuais gastos que o aplicante venha a ter com o processo. Por isso o planejamento financeiro é ideal e ele deve começar o quanto antes (para mais informações sobre comprovação financeira basta clicar aqui).

Orçamento

Para o especialista em planejamento financeiro que mora no Canadá há um ano, Érico Rodrigues, é essencial ter controle sobre os gastos e guardar dinheiro. “Quem quer imigrar precisa estar com as economias em dia e saber poupar é essencial para o êxito no processo”, enfatiza. Ele afirma que, assim que a decisão de mudar de país ocorre, deve haver um corte de gastos no orçamento familiar ou do indivíduo. “Existem várias formas de economizar dinheiro. Em uma família, por exemplo, ter somente um carro é uma boa maneira de cortar despesas. Para quem tem a opção de morar próximo ao seu local de trabalho, o uso do transporte coletivo faz com que a economia fique maior ainda”, relata o especialista.

Rodrigues também cita exemplos de outros gastos que podem ser revistos: restaurantes, mercados, saídas, shows e viagens. “Quando há um objetivo maior de imigrar, todo o planejamento familiar deve ser revisto e supérfluos devem ser reduzidos ou cortados. As saídas para comer fora costumam ser uma boa parte do orçamento de uma família de classe média-alta no Brasil. Evitar grandes viagens e desperdício de alimentos também é ideal quando a palavra de ordem é economizar”, alerta.

De acordo com o profissional, muitas pessoas têm gastos que nem sabem que existem e acabam pagando pois os valores terminam não sendo muito significativos, mas somados anualmente consomem uma boa fatia do budget. “Muita gente paga tarifas bancárias de conta corrente, anuidade e seguros de cartões de crédito que nem usa, então rever e prestar atenção a estes gastos pode ser uma ótima economia. Caso não tenha como cortar estas tarifas, sempre é possível negociar com as instituições financeiras para valores mais em conta”, acredita.

Outro ponto dos gastos que precisam ser revistos é telefonia móvel e fixa, além de pacotes de internet e TV à cabo. Uma dica do controlador financeiro é nunca deixar as contas em débito automático e sempre tentar redução de tarifa junto às companhias, quando o serviço não pode ser cortado. Por fim, rever as despesas com condomínio também pode representar economia. “Por vezes a administradora do prédio ou local cobra valores extras sem necessidade, por isso é sempre bom estar atento”, finaliza Rodrigues.

FGTS inativo e poupança

O governo federal brasileiro está liberando aos cidadãos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) inativo. Uma boa forma de engordar a poupança imigração é utilizando o valor do benefício para investir em algum fundo de renda fixa, como o Certificado de Depósito Bancário (CDB), poupança, Tesouro Direto, entre outros, ou até destinar o valor para bancar parte do processo.

Para consultar o saldo do FGTS inativo acesse: https://www.contasinativas.caixa.gov.br

Para mais informações e datas de liberação acesse: http://pis2016.org/fgts-inativo/

Carros e imóveis

Quando se fala em imigração, se fala em renascimento. Ao mesmo tempo que os sonhos devem ser realizados, os candidatos devem também ter cautela e ser realistas. Para Rodrigues, a venda dos carros da família acaba acontecendo naturalmente devido a mudança, mas o cuidado deve ser maior quando se diz respeito a bens imóveis. “No começo da nova vida deve-se evitar ao máximo se desfazer de casas e bens imóveis em geral, devido a insegurança e desafios. Quando mudamos de país podemos ter dificuldades de adaptação, problemas para ficar longe da família que ficou no Brasil e, até mesmo, alguma emergência que faça com que você precise de uma reserva. Por isso é importante só vender os imóveis quando ficar já for dado como certo e os documentos já foram encaminhados para a imigração”, aconselha.

Gastos no processo

Além de todas as economias, é importante ter em mente que existem vários gastos agregados ao processo de imigração, abaixo listamos uma média que pode variar para mais ou menos dependendo do nível de inglês e escolhas de cada candidato.

  • Traduções juramentadas: todos os documentos enviados para o Canadá tem de estar traduzidos para o inglês por um tradutor juramentado. O primeiro visto, que é feito no Brasil, pode conter as cópias dos documentos em português pois ele é analisado no consulado canadense em solo brasileiro. Porém, qualquer coisa além disso precisa estar em inglês. Então diplomas e históricos de graduação e pós graduação, certidão de casamento, cartas de emprego, dentre outros, devem ser traduzidos. Valor: cerca de $1 mil CAD.
  • Testes de inglês e preparação: dependendo do processo, você pode optar pelo Canadian Exam Language Proficiency Index Program (Celpip) , que só é feito no Canadá ou o International English Language Testing System (IELTS). Para ambos existe uma taxa de inscrição e, caso você queira estudar com materiais específicos, deve acrescer mais o valor dos livros. Valor: de $300 a $900 CAD.
  • Aulas de inglês e ou francês: aqui não tem como prever um valor, tudo vai depender do nível de conhecimento da língua de cada um, se fará aulas particulares ou em turma e se fará os dois idiomas ou somente um.
  • Agente de imigração ou assessoria: um processo de imigração ou um visto é algo bastante significativo na vida de cada um que decide seguir por este caminho. Por isso a importância de sempre consultar um profissional qualificado para reduzir as chances de erro e negativa de visto. Para consultar valores e condições, acesse: https://www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Para saber uma média de custo de vida nas principais cidades canadenses, basta acessar o link: https://www.immi-canada.com/custo-de-vida-no-canada-principais-cidades/.

Fabíola Cottet

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