Grupo 1
Grupo 1

Arrumar as malas e partir para um intercâmbio é uma oportunidade de trocar informações e experiências, viver uma nova realidade e fazer amigos. Este é o sonho de muita gente e o cenário ideal é que a decisão seja tomada depois de um período de bastante pesquisa. Vale conversar sobre o assunto com a família, os amigos, acessar páginas especializadas na internet, buscar fontes e consultores credenciados: só não vale deixar de se informar!

Hoje os intercambistas são dos mais variados perfis, idade, origem, profissão... principalmente se tratando das cidades canadenses (especialidade da Immi Canada), que são multiculturais e moradia de pessoas de diferentes partes do mundo. Assim, há países com uma grande oferta de atividades voltadas para estudantes e turistas de todas as faixas etárias, independentemente se é um viajante solitário, um casal ou uma família inteira.

Os números revelam que...

Neste segundo semestre foi divulgada a “Pesquisa Selo Belta 2017”, encomendada pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), que apresentou os dados a respeito do mercado de intercâmbio do Brasil no ano passado (2016).  Foram ouvidas mais de 1.140 pessoas, incluindo cerca de 44% de estudantes que já tiveram uma experiência de viagem com o objetivo educacional e pessoas em fase de planejamento. Veja alguns números:

- O Canadá lidera o ranking entre os destinos mais procurados pelos estudantes brasileiros, seguido por Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Irlanda e Austrália.

- Em 2016, foram 25,5% dos intercambistas que cursaram um bacharelado em outro país, sendo que a média de pessoas interessadas em cursos de duração de pelo menos 12 meses teve um aumento de 6,7% se comparada à pesquisa anterior.

- Dentre as pessoas que já realizaram um intercâmbio, pouco mais de 39% delas estudaram uma segunda língua no exterior, sendo destaque o idioma inglês (88,5%) e na sequência o espanhol (6%).

- 33,9% das pessoas buscam por um curso que permita obter uma autorização para se ter um trabalho temporário.

Vamos às dicas!

Assim, o tema “intercâmbio” está em alta e pensando na fase de planejamento e tomada de decisão, selecionamos 3 pontos importantes que devem fazer parte desta etapa e que com certeza serão um norte para que fique claro se chegou o seu momento de também embarcar neste desafio:

1 - Trace o seu objetivo e entenda quais os passos necessários para alcançá-lo

Você quer estudar um segundo idioma? Sonha em fazer uma especialização no exterior? Pretende buscar um trabalho em outro país? Quer passar um período fazendo turismo? É necessário definir qual o seu objetivo com esta viagem, para saber os procedimentos que terão que ser realizados. Defina desde o tempo de duração da viagem até quais são as exigências que deve cumprir para obter o devido visto e/ou permissão para aquele determinado país.

Além das diferenças no clima e na cultural local, cada lugar tem as suas normas específicas na hora de receber um estrangeiro em seu território. Os governos definem as regras para aqueles que querem fazer um curso, ou buscam obter uma autorização de trabalho, por exemplo. Isso envolve documentação, comprovações, taxas, entre outros itens.

 2 - Não deixe de fazer uma previsão realista de todas as despesas envolvidas

Fazer um intercâmbio é sinônimo de investimento em você! Por isso, não se pode descuidar no momento de calcular os custos envolvidos. A fase inicial é emissão dos documentos obrigatórios (passaportes e vistos), passando pelas passagens aéreas cujos valores oscilam de acordo com a época do ano, chegando na estadia, alimentação, transporte e as atividades que serão feitas no exterior.

Cada despesa deve ser incluída neste cálculo, inclusive uma reserva de emergência, para que você viaje com mais segurança. Leia bastante a respeito do seu destino, em qual mês irá desembarcar, pois isso impacta no seu planejamento. Por exemplo, se você chegar na cidade de Toronto (Canadá) em janeiro, irá precisar de no mínimo um casaco e uma bota de neve: se tiver um amigo para emprestar esses itens é legal, mas caso contrário terá que comprar.

3 - Esteja com o coração aberto para novas experiências 

Cada cultura tem características próprias e quando você chega em um país diferente do seu isso fica bem claro. Um dos primeiros impactos é o idioma, e é necessário no mínimo treinar algumas frases básicas para que consiga se comunicar no início. Claro que quanto mais você souber falar a língua local, mais fácil será, mas se a sua intenção é estudar tenha paciência e dedicação que cada dia irá aprender mais vivendo a rotina da cidade.

Prepare-se para lidar com várias situações diferentes. Por exemplo, um hábito comum aos brasileiros, como tomar banho todos os dias, por exemplo, não é a realidade de muitos povos. Esteja ciente disso, que deve respeitar cada indivíduo, buscar compreender e também compartilhar a realidade do seu país com as pessoas de origem diferente da sua. Essa troca é enriquecedora e deve ser livre de preconceitos.

Sonhe, planeje, realize... e boa sorte!

Fonte: www.belta.org.br

 

 

 

Muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá, mas infelizmente é bastante comum que não pesquisem a fundo sobre a cultura do país e sobre o dia a dia da futura vida como residentes permanentes e, futuramente, cidadãos canadenses. Por essa razão, embora a sua preparação esteja afiada no quesito documentação e legislação de imigração, ela deixa a desejar no quesito preparação psicológica e de adaptação.

No nosso texto anterior, Morar no Canadá é mesmo para você? (Parte I) nós falamos a respeito de alguns dos vários desafios que os novos imigrantes encontram ao chegar em um novo país, particularmente no Canadá. Falamos sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro, falamos também sobre o idioma e sobre o básico da cultura canadense.

No texto de hoje vamos continuar falando a respeito de mais alguns dos desafios muito comuns aos novos imigrantes, e aconselhamos você a continuar a leitura e avaliar se morar no Canadá é mesmo para você!

Já leu a primeira parte do texto?

Então vamos lá!

Desafio #4: Nova família, novos amigos

Brasileiros são um povo para quem a família tem um papel central. É muito frequente morarmos com nossos pais até o final da faculdade ou mesmo além disso. Para algumas pessoas o quesito família tem um peso ainda mais importante, e geralmente essas pessoas não conseguem se ver longe dos familiares por muito tempo.

Para quem imigra, no entanto, a realidade é diferente, e o relacionamento com a família muda, em certos casos, drasticamente. No Brasil era fácil pegar o carro e visitar os parentes, fazer churrasco no final de semana, participar do crescimento e das conquistas dos sobrinhos, planejar a ceia de Natal e as férias na praia. No Canadá, tudo isso fica bem mais distante. É claro que os familiares podem vir visitar e você também pode voltar ao Brasil de quando em quando para visitá-los também. Mas vamos combinar: as passagens são caras, e não dá para viajar a toda hora.

A convivência diária não será mais a mesma. E mesmo as viagens e o tempo em que todos ficarão juntos será diferente e limitado, já que uma hora as pessoas precisam voltar para suas casas, e aí o contato já fica mais distante novamente. Não existem mais churrascos de última hora, macarronada na casa da avó todo domingo, ou então mergulhos na piscina do prédio com a família no verão. Com o tempo, cada parte da família seguirá a sua própria rotina, o seu próprio caminho, e embora continuem se comunicando com relativa frequência, é fato que algo será drasticamente diferente no relacionamento entre vocês.

Com os amigos acontece uma mudança semelhante. Eles continuam morando no Brasil, vivendo a mesma rotina, vivendo na pele os assuntos polêmicos da vez (seja política, segurança, educação, etc.). Para você, vivendo como imigrante no Canadá, tudo isso já está lentamente ficando para trás, e você tem outras histórias para contar. Você passa a se preocupar com a lei do uso do capacete para os ciclistas. E vamos combinar: os seus amigos nem sempre se interessam pelos capacetes dos ciclistas. O ponto aqui é que aquelas experiências que faziam de vocês um grupo unido e cheio de histórias para contar acabam ficando no passado como boas memórias. O grupo de amigos continua por lá, fazendo novas reuniões e gerando novas boas memórias, e você já não faz mais parte disso com tanta intensidade como era antes. Você, por sua vez, invariavelmente acaba encontrando um novo grupo de amigos para fazer parte. E com isso você irá participar de boas experiêncas que irão se tornar boas memórias, das quais o seu grupo de amigos lá do Brasil não irá fazer parte.

 

Desafio #5: A agilidade

Quem já veio para o Canadá, seja como turista ou estudante, ou mesmo quem veio para trabalhar, com certeza notou uma característica muito curiosa do povo canadense: eles andam muito rápido! Canadenses andam bastante a pé e usam bastante o transporte público, principalmente pelo fato de que nem sempre se encontra estacionamento com preços razoáveis nos centros das cidades, onde a maioria das grandes empresas estão localizadas. Além disso, muita gente anda a pé por aqui, seja para ir do ponto de ônibus/metrô até o trabalho, seja para ir de casa até o trabalho.

 

O centro de Vancouver, por exemplo, é relativamente pequeno. Se você mora em West End ou então em Yaletown e trabalha em Downtown ou em Waterfront, você consegue caminhar até o seu trabalho em menos de 30 minutos.

 

 

Essa rotina de caminhar bastante é nova para o brasileiro, mas a agilidade canadense não para por aí. Canadenses tomam decisões com muita rapidez. É muito comum ouvir um colega de trabalho comentar que está pensando em se mudar e na semana seguinte já estar comentando sobre as tarefas de reforma na casa nova.

Já o brasileiro tem uma rotina um pouco diferente, porque no Brasil as coisas funcionam de forma diferente. No Brasil, não temos o costume de andar muito na rua, por exemplo, então quando chegamos no Canadá precisamos nos acostumar com a nova realidade. No Brasil as decisões sobre aluguel, compra de carro, etc. tomam muito tempo, e aqui também é preciso sair da zona de conforto e se adaptar à nova realidade.

Um fato curioso a respeito da agilidade canadense na tomada de decisão é quando vamos a um restaurante por aqui. A garçonete/garçom leva você até a sua mesa e entrega os cardápios. Depois do que parecem apenas 5 segundos, ela/ele volta e pergunta se você já decidiu o que irá beber. Mais 5 segundos e ela/ele volta, dessa vez perguntando se você já decidiu o que irá comer. No começo essa rapidez nos deixa um pouco tontos. Mas com o passar do tempo percebemos que é assim mesmo que as coisas funcionam por aqui. Lembra lá no primeiro texto quando falamos sobre a observação dos locais? Ela também se aplica aqui.

 

Desafio #6: Planejando o futuro

Um dos maiores desafios para o novo imigrante é planejar o futuro. Porque as coisas não acabam quando você põe os pés no Canadá: nesse momento, elas acabam de começar! Quem chega no Canadá já com a intenção de construir uma família e ter o primeiro bebê em pouco tempo passa por esse desafio de uma forma mais intensa do que quem prefere dar tempo ao tempo.

O motivo é simples: tudo é diferente por aqui, como falamos lá no Desafio #1. Quando chegamos, precisamos descobrir como faz para conseguirmos um SIN number, que é como se fosse o CPF daqui. Precisamos também de uma carteira de motorista e de uma conta em banco. Ah, os bancos funcionam de forma diferente, geralmente não tem toda aquela papelada e todas aquelas filas que vemos no Brasil. Os investimentos também são diferentes, e você irá precisar se acostumar com novas siglas. Esqueça o CDB e o LCI e preste atenção no TFSA e no RRSP. Mortgage, aluguel, seguro do locatário, tuition, leasing. A realidade é outra, bastante diferente.

Com o nascimento do primeiro filho em solo canadense, outras coisas vêm à tona: licença maternidade e licença parental, daycare, escolinha. Consultas médicas no período pré-natal, e como funciona a educação dos pequenos canadenses dentro de casa?

Pensando mais para a frente, como funciona a questão da aposentadoria? Quanto é preciso economizar por mês? É preciso fazer um plano particular ou somente o plano do governo é suficiente?

 

Desafio #7: Um filho canadense

Se você planeja ter filhos no Canadá, ou então se planeja imigrar com seus filhos ainda pequenos, temos uma notícia para você: o seu filho provavelmente será muito mais canadense do que brasileiro. Ele irá conhecer os avós pelo Skype, irá visitar a família 1 vez por ano ou de acordo com a rotina de visitas dos pais, conforme o bolso permitir. Seus amiguinhos serão canadenses, sejam First Generation Canadians (filhos de imigrantes) ou Second Generation Canadians (netos de imigrantes), vindos de várias culturas, e sua língua materna será o inglês. Ele será bilíngue, evidentemente, mas não se espante se a preferência dele for o inglês, afinal, é o que ele mais irá vivenciar em seu dia a dia.

Se o seu filho será canadense, você também irá precisar se adaptar à nova realidade. Vamos novamente lembrar da observação e da importância de aprender com os locais. Bons pais irão observar quais são as normas culturais e irão educar seus filhos para seguirem essas normas. Crianças canadenses aprendem responsabilidade desde cedo, ajudando nas tarefas da casa e tomando decisões. Pais canadenses pedem por favor e dizem obrigado aos seus filhos, tratando-os como pequenos adultos para que aprendam que não devem se comportar somente na frente de desconhecidos, e as crianças são encorajadas a buscarem autonomia e independência desde cedo. Pais canadenses podem também ser vistos com maus olhos se encherem a lancheira dos filhos com chocolates, bolachas, salgadinhos e todinho, à la brasileira. As lancheiras das crianças canadenses são repletas de frutas, verduras e legumes, que os pequenos adorem e frequentemente comem com dips, ou molhos mais espessos.

 

Desafio #8: Decidir se o Canadá é mesmo para você!

Como se não bastassem todos esses desafios, existem muitos outros, que somente o dia a dia irá mostrar. É claro que esses desafios nem sempre serão iguais para todos os imigrantes, nem terão a mesma intensidade para todo mundo. O motivo para isso? Cada um de nós é uma pessoa completamente diferente da outra, com valores diferentes, crenças diferentes, hábitos diferentes, planos diferentes. Não existe o lado certo e o lado errado. Existe apenas o que funciona melhor para você.

Decidir se o Canadá é mesmo para você é um passo extremamente importante no seu processo de preparação para a imigração. Você pode analisar o seu perfil, ter um inglês afiadíssimo, ser aceito no melhor college, e ainda assim ter uma experiência mais ou menos por conta de não ter se preparado para a mudança de vida que é a imigração.

Imigrar, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma decisão simples de “ir para um país melhor”. É claro que esse é o motivo mais comum utilizado por imigrantes ao redor do mundo, mas nada mais é do que isso: um motivo. A imigração em si se trata de uma mudança gigantesca: mudança de estilo de vida, mudança dos hábitos mais básicos, aqueles que você já tomava por garantidos. É começar tudo de novo, engatinhando e tropeçando mesmo nas pequenas coisas, nas tarefas simples do dia a dia. É chegar em casa exausto depois de um dia inteiro fora da zona de conforto, seja com o idioma, seja com a rotina. É não se deixar abalar e seguir em frente, superando obstáculos diariamente, empacando no inglês de vez em quando, demorando para fazer amigos, morrendo de saudades da família.

No final das contas, a matemática é simples: se para você a busca por melhor qualidade de vida, por participar de uma cultura diferente, por poder oferecer aos seus filhos um melhor futuro, ou seja qual for o motivo mais importante para você; se esse motivo for mais importante do que a sua zona de conforto atual, então sim, a imigração é para você. Se não, não há meias palavras para adoçar a verdade: talvez esteja na hora de pensar em um novo caminho.

 

Se você ainda tem dúvidas, que tal passar uma temporada no Canadá, antes de decidir imigrar de vez? Entre em contato conosco, e descubra como aproveitar a experiência canadense da melhor forma possível, estudando e trabalhando, antes de decidir pela imigração.

 

 

Se você já se mudou para outra cidade ou outro estado dentro do Brasil, com certeza notou algumas diferenças, seja nos maneirismos das pessoas, nos sotaques, ou mesmo nas comidas populares. No começo você pode até ter se batido um pouco até aprender quais eram os melhores restaurantes, onde ficavam os melhores supermercados, e quais eram as melhores regiões da nova cidade para morar, passear e fazer compras. Mas os desafios param por aí. Mesmo morando em uma outra cidade, você continua no mesmo país, falando a mesma língua e compartilhando da mesma cultura geral. Você sabe quais palavras usar para se virar em sua nova cidade, você sabe como funciona para abrir uma conta em banco, e sabe também como procurar emprego e como conversar com outras pessoas no dia a dia.

Quando moramos em um novo país, no entanto, tudo é novo. Precisamos desaprender tudo o que sabíamos sobre como as coisas funcionavam no Brasil, para que possamos aprender como as coisas funcionam no Canadá. E tudo é diferente. No texto de hoje e também no próximo vamos falar um pouco sobre os desafios que esperam por quem chega no Canadá para morar (independentemente da cidade), e que, se não nos prepararmos adequadamente, podem fazer com que o novo imigrante fique desiludido com o novo país e volte para o Brasil.

Morar no Canadá é mesmo para você?

 

Desafio #1: Tudo é diferente!

Sim, tudo é diferente no Canadá. Desde a língua, é claro, passando pelo comportamento das pessoas, até o que é considerado normal ou aceitável em termos de normas sociais e também de maneirismos. Quem vem do Brasil com a mentalidade brasileira intacta, certo de que o mundo inteiro se comporta da mesma forma e se adequa às mesmas normas sociais, terá muitos desafios pela frente.

Um dos desafios que é visivelmente mais marcante para muitos brasileiros é largar o “jeitinho”. Canadenses são extremamente rigorosos (no bom sentido) quando o assunto é regras e normas sociais. Por exemplo, se tem fila para passar pelo segurança em um jogo de hockey, o canadense fica na fila e não reclama. Se acontecer se encontrar um amigo que esteja numa posição mais à frente na fila, o canadense não vai tentar furar a fila para ficar perto de seu amigo. Se tentar, os outros canadenses irão chamar sua atenção. Ainda falando sobre o jeitinho, regras são regras. Se não pode ter animal de estimação no prédio, então ninguém tem animal de estimação no prédio. Se não pode atravessar a rua se o sinal não estiver verde para o pedestre, então ninguém atravessa a rua.

 

Desafio #2: O idioma!

Centenas de novos imigrantes caem em uma armadilha muito comum: não praticam a língua do novo país. A questão da prática da nova linguagem não se limita ao dia a dia da escola e/ou do trabalho. Ela envole também a convivência direta com canadenses e pessoas de outras nacionalidades.

Um exemplo: é muito comum encontrar no Canadá imigrantes que trabalham como taxistas. Em determinadas situações, é difícil compreender a fala do profissional devido ao forte sotaque que ele possui. Conversa vai, conversa vem, invariavelmente ele elogia o seu inglês, pergunta de onde você é e há quanto tempo está no Canadá. E você acaba perguntando o mesmo para ele. E não é incomum que ele responda que está no Canadá já há mais de 10 anos.

O que acontece é que muitos imigrantes acabam encontrando uma comunidade de pessoas que vieram de um mesmo país ou de uma mesma região, e como consequência mantêm a mesma língua-mãe. A rotina de trabalho no Canadá geralmente é de 40 horas por semana, mas mesmo assim as pessoas não necessariamente precisam se comunicar durante todas as 40 horas. E, no momento em que chegam em casa, retornam à língua-mãe. E também a usam nos finais de semana e nas férias. O domínio do inglês/ francês, como resultado, continua no básico/intermediário. Mesmo que a pessoa já esteja morando no novo país há mais de uma década.

Isso também acontece com muitos brasileiros. Por uma questão de conforto e também de ter amigos que compartilhem de uma mesma origem, muitos brasileiros acabam se fechando em comunidades exclusivamente brasileiras, e falam em português o tempo todo, deixando a língua de lado. Em alguns casos, principalmente quando existem outros brasileiros no ambiente de trabalho, a tendência é falar em português o tempo todo ali também (o que é considerado falta de educação quanto tem pessoas que não falam o português, por motivos óbvios), e o resultado é uma alienação ao mundo canadense à sua volta. Quanto menos as pessoas praticam o inglês, menos abertas ficam para novas experiências e também para aprender mais sobre o novo país e a nova cultura. E muitos brasileiros têm bastante dificuldade com isso. A realidade, no entanto, é simples: se você não quer abrir mão do português nem da sua zona de conforto, talvez a imigração não seja uma boa aventura para você.

Ainda falando a respeito da linguagem, vamos nos voltar agora para o ambiente de trabalho: canadenses são pacientes com novos imigrantes, principalmente na questão da linguagem. Dito isso, é fácil perceber quando uma pessoa comete erros em sua fala mas está realmente se esforçando para aprender, o que é encorajado, mas também é fácil perceber quando uma pessoa não se esforça para ser fluente no idioma e permanece apenas com o básico para se fazer entender, o que é mal visto. E é aí que mora o perigo. Mesmo sendo um imigrante, no Canadá você irá concorrer com outros imigrantes e também com canadenses em sua busca por emprego. E você irá precisar se expressar e deixar uma boa impressão, é claro, principalmente se o trabalho em questão for voltado para o atendimento a clientes. É fácil encontrar emprego em um café, por exemplo, com inglês intermediário, porque as interações com os clientes são rápidas. Mas já é bem mais difícil ter sucesso como garçom ou garçonete em um restaurante bem frequentado, onde a interação com os clientes significa muitos pontos tanto na experiência do cliente quanto na reputação do restaurante - e também nas suas gorjetas.

 

Quanto dar de gorjeta? Varia de acordo com a sua experiência. O recomendado é sempre em torno de 15% do valor da conta. Se o serviço foi excelente, a gorjeta é maior, 20% ou mais. Se o serviço foi apenas satisfatório, 10%. Se foi péssimo, o que é muito raro 0%. A gorjeta faz parte da cultura, e é um incentivo grande para o garçom, que conta com essa quantia para fechar suas próprias contas do mês. Pessoas que não dão gorjeta porque querem economizar são extremamente mal vistas.

 

Falar e praticar o inglês/francês diariamente, mesmo em casa, é cansativo, porque exige muito mais concentração do que estamos acostumados quando falamos o nosso português. Mas já sabemos que para termos sucesso no Canadá é preciso sair da nossa zona de conforto, não é mesmo? E às vezes é preciso fazer uma pesquisa antes de sair de casa, para saber quais palavras usar para se referir a determinado objeto ou alimento que se pretende comprar. Dois sites que podem ser muito úteis para praticar vocabulário são linguee.com e translate.google.com.

 

 

Desafio #3: No Canadá, faça como os canadenses!

Em Roma, faça como os romanos. No Canadá, faça como os canadenses. Aqui, observação é a palavra-chave, para todos os aspectos do dia a dia. Muitos novos imigrantes não levam em conta (ou não conhecem) a importância de observar os donos do lugar. Como consequência, podem ficar perdidos, ou então, por não saberem perguntar e tirar suas dúvidas, ficam sem saber o que precisavam saber.

A observação pode ser usada em vários aspectos da nova rotina: observando os nativos, podemos aprender como devemos nos comportar em situações sociais, que tipo de assuntos são trazidos à tona no trabalho, que tipo de comentários são feitos, como se comportar em parques ou em lugares públicos. Cantada, por exemplo, é assédio em qualquer situação, e não é uma coisa tolerada por aqui como infelizmente é no Brasil.

Falando em parques, ciclovia é para bicicletas somente, e os canadenses respeitam isso. Lembra quando falamos sobre as regras e sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro? Por aqui ninguém caminha na ciclovia, por mais que a pista de caminhada esteja muito concorrida.

Quanto às regras sociais e de comportamento, os canadenses costumam ter mais paciência com imigrantes que ainda não sabem ao certo o que é considerado socialmente aceitável ou não no Canadá. Mesmo assim, os canadenses irão tentar ensinar o novo imigrante a respeito das normas sociais, mesmo que seja através de indiretas, afinal, eles continuam sendo um povo muito educado e respeitoso.

Uma dessas regras tem a ver com higiene ao tossir e espirrar. No Brasil, quando tossimos e espirramos cobrimos a boca com a mão. E essa mesma mão depois irá tocar objetos como trincos de porta, e até mesmo cumprimentar outras pessoas. Isso é muito mal visto aqui no Canadá, e, para os canadenses, trata-se de uma regra de higiene básica. Ao tossir ou espirrar, sempre cubra o nariz e a boca com a dobra do cotovelo. Parece esquisito no início, mas fazendo isso a sua mão continua limpa e não irá disseminar germes por aí. Outra coisa muito comum no Brasil e que não é aceita por aqui é puxar o nariz. No Brasil, assoar o nariz em público é falta de educação. No Canadá, por outro lado, não assoar o nariz é que é falta de educação. Portanto, se você estiver no Canadá e estiver com sintomas de gripe ou de alergia, sempre tenha um lenço de papel consigo, e assoe o nariz sempre que precisar.

Outra curiosidade sobre o comportamento do canadense: canadenses são espontâneos. Se eles querem saber alguma coisa, perguntam. Isso inclui também perguntas que, para os brasileiros, podem parecer sinônimo de falta de educação, mas que por aqui é considerado normal, como, por exemplo, quando um taxista pergunta quanto você paga de aluguel, ou quando o seu novo amigo da faculdade quer saber as datas da sua viagem de visita para o Brasil.
Quer saber mais desafios sobre morar no Canadá? Fique atento ao nosso próximo texto dessa pequena série!

Quem acompanha as notícias sobre imigração sabe que cada vez mais brasileiros estão buscando sair do país. E vamos combinar: as últimas notícias sobre o nosso país não são das mais animadoras, principalmente no que diz respeito à segurança e à política.

No texto de hoje vamos falar sobre os motivos mais comuns que fazem os brasileiros buscarem sair do país através da imigração, buscando uma vida nova em um outro país.

Quais são os motivos mais comuns que levam as pessoas a sair do Brasil?

 

1. Qualidade de vida

Qualidade de vida é um tema que vêm à mente de todas as pessoas que pensam em imigrar para um novo país. Uma das frases mais utilizadas pelos imigrantes quando comentam sobre a sua decisão de deixar seu país de origem é “vim em busca de uma melhor qualidade de vida”.

Mas o que é, afinal, qualidade de vida, e como ela é medida?

Quando falamos em qualidade de vida estamos nos referindo ao bem-estar geral de uma população ou uma sociedade, sendo que seu dia a dia é composto por vários fatores que podem ser negativos ou posivitos. Estamos falando de assuntos como segurança, saúde, educação, oportunidades de trabalho, liberdade de expressão, etc.

De acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil é um país que tem uma boa pontuação no quesito “bem-estar subjetivo”, porém está abaixo da média em questões como renda, empregos e salários, moradia, qualidade do meio-ambiente, saúde e educação. E é dessa forma que a qualidade de vida de uma região é medida. Quanto ao Canadá, está acima da média em todos esses aspectos.

 

2. Segurança

Quem acompanha as últimas notícias do Brasil com certeza ficou chocado com a história publicada alguns dias atrás a respeito da adolescente carioca vítima de estupro coletivo. O SUS recebe 147.691 registros por ano de atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica, o que equivale a um registro a cada 4 minutos. A violência, é claro, não ocorre apenas contra mulheres. Todos os brasileiros, independentemente de idade, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etc., estão todos os dias sujeitos a assaltos, roubos, sequestros. Infelizmente não precisamos procurar por uma notícia específica em jornais ou sites: basta olharmos para as nossas casas: temos grades, portões, cercas elétricas, cadeados, câmeras de segurança, guaritas… Para quem tem filhos, a sensação de medo constante é dobrada. Para completar o quadro, Rivaldo, ex-craque da seleção brasileira, foi o centro das atenções quando ofereceu seu conselho aos gringos. O site de notícias CNN resume: “Não venha para as olimpíadas do Rio”.

Uma das coisas que mais chama a atenção quando se chega no Canadá é a falta de grades e portões ao redor das casas e prédios. Guaritas, cercas elétricas, arame farpado: isso não existe por aqui na mesma proporção que existe no Brasil. De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está entre os 10 países mais seguros do mundo, ocupando o 9o lugar. O Brazil ocupa o 85o lugar.

 

3. Educação

Do ponto de vista dos professores, a remuneração em si é uma das piores do mundo. Não é à toa que vemos tantas greves, sendo que as universidades públicas podem ficar fechadas por semanas a fio enquanto os professores e demais funcionários lutam por salários mais justos.

Em números, de acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil possui apenas 46% dos adultos entre 25 e 64 anos com educação de nível secundário, considerada essencial para a aquisição de um bom emprego. A média proposta pela OECD é de 76%. No Canadá, por sua vez, 90% dos adultos na mesma faixa etária possui educação de nível secundário.

De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está qualificado em 2o lugar no quesito educação, enquanto o Brasil está em 84o lugar.

 

 

4. Estabilidade econômica

Se formos pensar em termos de salários mínimos e poder de compra, o Brasil hoje conta com um salário mínimo que, mesmo com reajuste, equivalente a pouco mais do que 320 dólares canadenses. O reajuste proposto para 2016 é de apenas R$ 92, o que faz com que o salário mínimo brasileiro seja de R$ 880,00. Menos os impostos retidos na fonte. E o brasileiro precisa se virar para conseguir fechar as contas do mês com esse valor. É possível? Nem sempre. Mesmo quando se ganha mais do que um salário mínimo é preciso muitas vezes fazer sacrifícios e economizar bastante. Afinal, sabemos que o poder de compra do nosso real não é muito bom, e para chegarmos a essa conclusão basta ficarmos de olho nos preços praticados no mercado, e um exemplo disso é o preço dos carros. Um Civic Sedan 0km no Brasil não sai por menos de R$ 70.000. Em um país cujo salário mínimo é de R$ 880,00. No Canadá, o mesmo carro sai por menos de C$ 20.000, em um país cujo salário mínimo mensal é cerca de C$ 1.760.

Além disso, como escrevemos em nosso texto sobre as 30 razões para imigrar para o Canadá, a inflação no país não passa dos 2%. Isso porque o Canadá adotou um sistema chamado de inflation targeting, uma medida ativa para controlar os níveis de inflação.

 

5. A corrupção 

É fato que todos os países do mundo estão sujeitos à corrupção, mas não precisamos ir muito longe para sabermos que no Brasil a realidade é única nesse quesito. Mas o processo de impeachment de Dilma Rousseff é apenas a ponta do iceberg. A corrupção no Brasil não se trata somente de algo que acontece entre os governantes. É parte da cultura do povo. Se a corrupção é tolerada no dia a dia, mesmo com as pequenas coisas, sob o pretexto de que não há nada que se possa fazer para combatê-la, ou então de que é necessário dar um “jeitinho” de vez em quando, é muito fácil percebermos que  o problema não está apenas entre os grandes líderes. A diferença é que esses líderes têm acesso a uma quantidade muito maior de bens e valores do que o cidadão comum. Mas corrupção é corrupção, não importa a dimensão.

 

6. Cultura 

Calor, carnaval, futebol, samba, praia, e geralmente - infelizmente - partindo para a cultura do machismo e do desrespeito, das cantadas e do abuso físico e psicológico. Se pudéssemos dividir a cultura de um país e ficarmos apenas com as partes de que mais gostamos, não há dúvida de que muitas pessoas fariam exatamente isso. Muitas pessoas não se sentem em casa no Brasil, mesmo tendo nascido e crescido no país. E isso é verdadeiro para muitas pessoas que escolhem imigrar.

A cultura, na verdade, é a soma de várias características de um determinado povo em uma determinada região. E é fato que o Brasil não é um só em termos de cultura, mas também é verdade que existe uma coisa chamada de “cultura brasileira”, composta por certos aspectos que são comuns a todas as regiões do país. A cultura brasileira pode ser extremamente rica se soubermos escolher os pontos positivos.

Não existe uma fórmula que funcione para todo mundo: existem muitos brasileiros que amam o Brasil e não desejariam se distanciar do país. Mas existem outros que precisam sair. Para os que saem, será preciso se adaptar a uma nova cultura.

Falando sobre a cultura do povo, uma curiosidade: lá em 2014 aconteceu um incidente em Toronto que ficou na memória de bastante gente. Uma das catracas de uma estação de metrô da cidade estava trancada. Os canadenses, no entanto, nem por isso deixaram de pagar sua passagem, deixando seus tickets e suas moedas empilhados sobre a catraca.

 

7. A liberdade

Buscar novas aventuras, novos horizontes, ter liberdade para se mudar de cidade e província sabendo que não é preciso ter anos de experiência de trabalho para conseguir um emprego com um salário digno e que possibilite pagar todas as contas do mês.

A liberdade que vem com o poder de compra do dinheiro que se ganha é uma das várias liberdades que os novos imigrantes que vivem no Canadá podem sentir. Liberdade de expressão e o respeito às várias diferenças e orientações que cada pessoa pode ter: mais alguns aspectos que fazem com o que Brasil fique para trás nessa corrida.

 

A Immi quer saber: 
Quais são os motivos que levaram você a pensar em sair do Brasil?

 

Quer saber mais sobre vistos e imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!

 

 

Quem quer morar em um novo país sempre se pergunta: por onde começar? Quais são as informações básicas que todo novo imigrante precisa saber?

Se você está planejando imigrar em definitivo ou se está pensando em morar no Canadá por um curto período de tempo enquanto estuda, por exemplo, este texto é para você.

No texto de hoje vamos falar sobre alguns conceitos essenciais que todo mundo precisa saber quando começa a planejar a sua vida nova no Canadá.

 

1. Residência temporária ou permanente?

Em primeiro lugar, é importante definir se você pretende ir para o Canadá em definitivo, como um novo imigrante, ou então se você deseja só passar algum tempo, sejam 6 meses, 1 ou 2 anos, por exemplo, enquanto termina seus estudos.

Essa decisão é a primeira que deve ser feita, pois é a partir dela que o seu plano de ir morar no Canadá irá começar a tomar forma.

Vamos ver então quais são as características de um residente temporário e de um residente permanente:

 

Residente temporário:

Como o próprio nome já diz, um residente temporário é uma pessoa que mora no Canadá por um período definido de tempo, geralmente enquanto estuda ou trabalha. Turistas também podem ser considerados residentes temporários, é claro, mas geralmente a categoria de turismo não é levada em consideração quando os planos apontam para um período maior de tempo. O motivo? Turistas não podem trabalhar no Canadá. Outro motivo: turistas não podem estudar por um período superior a 6 meses (ou 24 semanas) no Canadá.

Com um visto de estudos, por outro lado, você pode permanecer no Canadá pelo tempo que o seu visto for válido. Dependendo do curso que você for fazer, desde que não seja um curso de idiomas, você também pode ter direito a trabalhar durante 20 horas por semana enquanto estuda. Caso você seja casado(a), o cônjuge pode receber um visto de trabalho aberto, atrelado ao seu visto de estudos, o que significa que ele(a) pode trabalhar em período integral.

 

Residente permanente:

O residente permanente é a pessoa que mora no Canadá em caráter definitivo, ou seja, é o “título” que a pessoa recebe logo após ser aprovada em um processo de imigração. Existem vários processos de imigração para o Canadá.

Embora more no Canadá em caráter definitivo, o residente permanente não é um cidadão canadense. A cidadania é a última etapa de um processo de imigração, fechando a jornada. A residência permanente permite que a pessoa tenha os mesmos direitos de um cidadão, no entanto, mesmo que não possua um passaporte canadense. Como residente permanente também não é possível votar nem concorrer a cargos políticos.

Os processos de imigração são muitos, e falamos um pouco sobre eles em um texto publicado em março. O que é importante saber é que é sim possível (mas não necessário) vir para o Canadá como residente temporário e então aplicar para um processo de imigração com o intuito de virar residente permanente.

 

2. Residência temporária: como faz?

Se você está mais inclinado a morar no Canadá por um período definido de tempo (alguns meses ou alguns anos), então o caminho a seguir será o da residência temporária.

Uma pessoa ganha o título de residente temporário quando conquista a aprovação de um visto de estudos ou então de um visto de trabalho.

Como dissemos anteriormente, um visto de estudos pode ou não dar direito a trabalhar, já que isso irá depender muito do tipo de curso que o candidato fizer. Isso porque no Canadá não é mais possível trabalhar enquanto se faz um curso de idiomas, por exemplo. No entanto, existem muitas outras opções de cursos, sejam cursos profissionalizantes, técnicos ou universitários, que podem permitir que o aluno possua um visto de trabalho. Com esse visto de trabalho atrelado ao de estudos é possível trabalhar durante 20 horas na semana (e fulltime durante as férias escolares). O cônjuge pode ter direito ao visto de trabalho aberto, que lhe permite trabalhar fulltime por semana, ou seja, em tempo integral.

A 3RA Intercâmbio, nossa empresa parceira, tem contatos com várias instituições de ensino em várias cidades canadenses, e indicamos o serviço deles para que você possa encontrar um curso que mais se adeque às suas necessidades no momento. A 3RA pode auxiliar os candidatos desde a escolha do curso até a matrícula. Com a matrícula feita, a Immi Canada entra em cena para trabalhar com o processo do visto de estudos.

É importante lembrar que primeiro é preciso ser aceito em uma instituição de ensino para depois aplicar para o visto de estudos.

Conseguir um visto de trabalho sem estar estudando é um pouco mais complicado, porque exige que o candidato possua uma oferta de emprego.

 

3. Residência permanente: como faz?

Se você deseja morar no Canadá em caráter permanente, é preciso saber se você se encaixa em algum dos mais de 50 programas de imigração oferecidos pelo Canadá. E a Immi Canada pode ajudar você com isso.

Durante a nossa consulta de imigração os nossos consultores avaliam o perfil de cada candidato, buscando informações referentes a estudos, trabalho, se pretende imigrar sozinho ou com a família, e também informações referentes ao planejamento de cada candidato, como cidades preferidas e tempo disponível. Com essas informações em mãos, nós então verificamos quais dos programas de imigração teria maiores chances de sucesso para cada candidato.

É importante lembrar que a decisão final sobre a aprovação de vistos e processos de imigração é sempre do governo do Canadá. O papel da Immi Canada é orientar os clientes para que tenham sempre as maiores chances de sucesso, mas não somos responsáveis por garantir a aprovação.

Identificando um programa de imigração, começamos o trabalho de reunião de documentos. Os documentos podem variar de acordo com as características de cada candidato. Por exemplo, se deseja imigrar sozinho, os documentos exigidos serão de certa forma mais simples, já que são documentos referentes a apenas uma pessoa. Se deseja imigrar com a família, por outro lado, será preciso submeter uma série de documentos a mais, incluindo certidão de casamento e de nascimento de filhos, se for o caso.

Para um programa de imigração, todos os documentos utilizados devem passar por um processo conhecido como tradução juramentada. A tradução juramentada nada mais é do que a tradução de um documento realizada por um tradutor que possui certificação para realizar tradução de documentos. Tradutores juramentados são filiados à Junta Comercial de cada estado brasileiro.

 

 

4. O idioma

Um dos aspectos mais importantes para quem deseja vir morar no Canadá, seja como residente temporário ou permanente, é o conhecimento e o domínio da língua inglesa. No Canadá, o francês só é falado mesmo em Québec, sendo que o restante do Canadá é composto por pessoas falantes da língua inglesa.

O domínio do idioma é útil não apenas para a comunicação, mas também para o sucesso dessa nova etapa da sua vida:

Estudos: como estudante, quanto melhor for o seu inglês, melhor será o seu aproveitamento do curso. Você poderá compreender as aulas com maior facilidade, já que nem sempre os professores falam devagar ou param o conteúdo para explicar o significado de determinada palavra ou gíria, como é o caso de cursos universitários, por exemplo.

Trabalho: o inglês é essencial para se conseguir um bom trabalho, principalmente em profissões que exigem comunicação com clientes e colegas. É fato que não é preciso ter domínio completo do inglês para conseguir um trabalho, mas quanto melhor for o seu inglês, mais fácil será o seu dia a dia. Se você trabalhar em um restaurante, por exemplo, quanto mais facilidade você tiver em conversar com os clientes e fazer com que se sintam bem-vindos, maiores serão as gorjetas que você poderá ganhar.

Imigração: como imigrante você está buscando construir a sua vida no Canadá. Assim, por mais que você consiga facilmente um trabalho em uma cafeteria ou em uma loja, é muito provável que você queira continuar em busca do trabalho dos seus sonhos. E aqui estamos falando de competição, como qualquer busca por emprego. Você irá precisar mostrar que possui domínio suficiente do idioma para realizar o seu trabalho no dia a dia, conversando com clientes e com colegas e chefes, por exemplo.

 

5. A questão financeira

Muita gente considera que a questão da comprovação financeira deveria ser a primeira da lista. Afinal, é muito importante saber quanto irá custar a aventura toda e saber se é possível arcar com as despesas, certo? Sim e não.

Com certeza é importante ter uma boa noção dos custos, mas esse conhecimento não é suficiente por si só, principalmente se o candidato à imigração não possui os requisitos para ser aceito em um programa de imigração, como experiência profissional ou domínio do idioma. Outro problema em dar importância demasiada aos valores é que corremos o risco de perder a noção do “todo” e acabarmos desistindo de nossos planos por conta de considerarmos que os valores são altos demais.

Algumas coisas para se considerar quanto ao lado financeiro:

1) O valor é calculado em dólares canadenses, não em reais. É claro que para fins de comprovação financeira será preciso fazer a conversão da quantia que você tem disponível em sua conta corrente. Mas é importante ter em mente que os preços aqui no Canadá são calculados com base nos salários em dólares. Dessa forma, a partir do momento em que você começar a trabalhar no Canadá você irá receber o seu salário em dólares, e a partir desse momento a conversão para reais não fará mais sentido.

2) O valor investido é isso mesmo: um investimento. Você já ouviu falar que é preciso gastar dinheiro para ganhar dinheiro? Essa frase é muito conhecida pelos grandes investidores, também aqui no Canadá: você pode escolher deixar o seu dinheiro parado na poupança, ou então comprar um imóvel ou um negócio, e multiplicar o seu patrimônio. A imigração segue a mesma ideia, de certa forma: no início os valores a serem pagos com taxas e consultoria podem ser altos, mas são valores que podem ser recuperados em pouco tempo quando começamos a trabalhar no Canadá (ganhando em dólares canadenses, é claro).

3) A comprovação financeira irá depender de valores disponíveis para uso imediato. Quando avaliam a situação financeira de um candidato, os oficiais da imigração buscam saber se aquela pessoa possui dinheiro suficiente para sustentar a si mesma e à sua família, se for o caso, até encontrar um emprego no Canadá. Dessa forma, serão considerados para fins de comprovação financeira valores que estão disponíveis em conta corrente ou poupança, ou então investimentos de resgate imediato.

 

6. A adaptação

Falamos bastante sobre a adaptação neste texto. Para quem deseja morar no Canadá, seja em caráter permanente ou temporário, a adaptação é um fator chave para o sucesso.

Para entendermos um pouco mais sobre esse conceito, vamos imaginar a seguinte situação: um estrangeiro que deseja morar no Brasil. Se ele deseja ter sucesso em sua nova vida, será preciso se adaptar à cultura brasileira, ao idioma, etc., certo?

A título de exemplo, se o estrangeiro não falar português, é muito provável que encare bastante dificuldade em seu dia a dia. Também será mais difícil encontrar um emprego, ou então estudar em uma universidade. Quanto à cultura, sabemos que nem todo brasileiro morre de amores por futebol ou samba, mas existem certos aspectos da cultura brasileira que são comuns a todos nós. Se um estrangeiro não compartilhar desses aspectos ou não tiver conhecimento a respeito de certas normas sociais comuns à cultura latina e brasileira, é muito possível que sua experiência quanto a morar no Brasil seja muito diferente do que poderia ser.

Agora vamos imaginar que o estrangeiro é você e o país é o Canadá. Com isso podemos ver o quão importante é a questão da adaptação. Aqui não há segredos: é preciso pesquisar e ler muito a respeito da cultura canadense, que também varia bastante de acordo com a cidade e a província.

Nossa dica é: leia tudo o que você puder a respeito da cultura canadense. Leia testemunhos de pessoas que imigraram, leia testemunhos de pessoas que tiveram sucesso e também das que não tiveram sucesso, e com isso você poderá ter uma ideia mais clara do que esperar.

 

Esse texto é pra você que planeja ir morar no Canadá, mas as situações da vida parecem te atrasar cada vez mais. É dólar subindo, é indecisão, é falta de grana, é burocracia... sei bem como é!

Quando decidi ir morar no Canadá eu tinha 24 anos, estava terminando a faculdade, morava com os pais e não tinha um centavo no bolso. Dispor de milhares de dólares pra tentar a vida no exterior parecia impossível, e os processos de imigração, inalcancáveis e confusos. E pra melhorar, ainda tinha gente no meu ouvido falando quão estúpida era essa ideia. Por isso, se você está nessa situação, palma, palma, não "priemos cânico".

O fato é que as coisas acontecem quando tem que acontecer. Não existe fórmula mágica: se você tem determinação e paciência, um dia a coisa chega (por mais clichê que isso possa parecer). Nem que demore 5 anos, como foi o meu caso.

Basicamente, esses 5 anos se resumiram a juntar todo o dinheiro que dava (e eu sendo jornalista, vocês podem imaginar que não era tanto dinheiro assim) e pesquisar até dizer chega sobre a possibilidade de morar no Canadá. O processo federal nunca foi uma realidade (uma jornalista casada com um designer: #fail) e o de Quebec, muito menos. Por isso, o jeito foi trilhar o caminho das pedras, aplicar prum visto de estudo e vir realizar o sonho da maneira que dava.

E por que Edmonton? Essa é a pergunta de 1 milhão de dólares... todo mundo me faz essa pergunta (até mesmo os canadenses!). Não tem muito mistério, na verdade. Quando decidimos que meu marido iria estudar, focamos a pesquisa em colleges, em vez de cidades. Ele gostou de um curso da NAIT, pesquisamos sobre o college, vimos os requisites e tudo bateu com que a gente procurava. Na época eu nunca tinha nem ouvido falar de Edmonton antes e sabia muito pouco sobre Alberta. Acabou que me apaixonei pela região antes mesmo de vir. Hoje sou fã de Alberta desde criancinha e não vejo a hora de começar a explorar melhor a província!

Edmonton

Chegamos em Edmonton – eu, meu marido e um cachorro - em abril de 2015 (as aulas começariam em maio, no spring term). Estou há quase 6 meses aqui e confesso que não entendo como a cidade pode ser ainda tão preterida por brasileiros. Ok, o frio é de matar, mas pra mim, quem está na chuva, é pra se molhar: se quer morar no Canadá, abraça o inverno e get over it. Tudo isso acaba fazendo parte da experiência – que aliás, quanto mais diversificada, mais rica é.

Edmonton é uma cidade tranquila – não chega a ser pacata como o interior, nem agitada como as grandes metrópoles. Ela está lá, no meio termo. A melhor parte, pra mim, é a natureza tão presente na cidade. Pra onde quer que você olhe, tem lá um parque, uma praça, um canteiro, uma vegetação absurda. É uma das cidades mais verdes do Canadá, com diversos projetos de preservação ambiental e ampla conscientização dos moradores. Pra ter uma ideia, mais de 90% dos habitantes de Edmonton participam do programa de reciclagem da cidade. É coisa pra caramba!

E voltando ao começo do texto: aos trancos e barrancos, cá estamos nós. Se foi fácil? Nem um pouco! Todo imigrante descobre na marra as dores e os prazeres dessa decisão. Se juntei dinheiro o suficiente pra chegar aqui no estilo V1D4 LOC4? Quem me dera! Estamos na labuta, reconstruindo a vida num país novo, com todas as dificuldades tão triviais de qualquer começo, mas amando cada segundo da batalha. Como já diziam os mais velhos: o que vem fácil, vai fácil. E sinceramente: se não for assim, nem tem graça!

Vivemos em um Era que muito se fala em preservação do planeta, seja no sentido ambiental, econômico ou humanitário. Mas infelizmente nem todo mundo pensa em como as pessoas estarão vivendo em um futuro próximo, como daqui 60 anos, por exemplo.

Três cidades canadenses lideram o ranking das mais preparadas para o futuro

Três cidades canadenses lideram o ranking das mais preparadas para o futuro

Pensando nisso, a consultoria Grosvenor realizou um estudo onde listou as 50 cidades mais "resistentes" em relação ao futuro: aquelas que melhor conseguirão lidar com os problemas gerados anos antes. Será que estas cidades estariam preparadas para proteger seus cidadãos e manter a qualidade de vida?

Dois critérios foram usados na avaliação: as cidades menos vulneráveis aos problemas e a capacidade de adaptação e reação. No primeiro critério, analisaram o clima, meio-ambiente, recursos naturais, infraestrutura da cidade e força da comunidade local. No segundo, a governança, força das instituições, capacidade técnica, planejamento e força dos fundos de financiamento.

O Canadá lidera o ranking geral da pesquisa, com três cidades ocupando os primeiros lugares consecutivos. Veja a lista completa:

  1. Toronto (Canadá)
  2. Vancouver (Canadá)
  3. Calgary (Canadá)
  4. Chicago (EUA)
  5. Pittsburgh (EUA)
  6. Estocolmo (Suécia)
  7. Boston (EUA)
  8. Zurique (Suíça)
  9. Washington DC (EUA)
  10. Atlanta (EUA)

Entre os países mais vulneráveis e com menor capacidade de adaptação e reação estão: Bangladesh, Indonésia, Egito, Filipinas, Índia, Brasil, México e China.

Fonte: http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/as-10-cidades-mais-preparadas-para-o-futuro-e-as-10-menos#1

 

Grupo 1
CONTATO
contact@immi-canada.com
VANCOUVER: +1 (604) 684-0530
Redes sociais
Caminho 139
magnifier